quinta-feira, 21 de abril de 2016

Back in business...

...sempre...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Sentimentos...

Há alturas da nossa vida em que sentimos... Não sabemos bem o quê, não sabemos bem porquê, mas sentimos! Esses sentimentos, essas sensações podem ser originadas por um simples cheiro, um simples olhar para algo, uma simples música...

A música que aqui coloco, faz-me sentir sensível, faz-me chorar de emoção! Porquê? Simplesmente, porque sim...





sempre...

sexta-feira, 18 de março de 2011

560 é Português?...

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Há alguns anos atrás uma grande superfície lançou ( e muito bem) um movimento, o MOVIMENTO 560!

A ideia era habituar os portugueses a comprar produtos que, tendo o código de barras iniciado em 560 seriam produzidos em Portugal...

Ora, isto talvez fosse verdade na altura em que o movimento foi lançado (não sei precisar), porque agora, como poderão verificar pela imagem acima, tal não se verifica. O que cada vez mais se verifica são empresas de Importação-exportação portuguesas que importam os produtos, geralmente da Republica Popular da China (R.P.C ou C.P.R) sem código de barras e depois lhes colocam os códigos de barras obtidos pela sua empresa.

Com a crescente publicidade feita aos portugueses para adquirirem produtos nacionais, esta acaba por ser mais uma forma de acabar com as industrias portuguesas.

Assim, além de verificarem se o código de barras começa em 560, procurem sempre verificar também se o produto traz a inscrição Fabricado em Portugal, pois só assim poderão ter a certeza de estar a comprar produto nacional e ajudar efectivamente o nosso país a sair da crise.

Já todos sabemos que nada podemos esperar dos nossos governantes, por isso cabe a nós ajudar o nosso país a sair da crise. Vamos todos fazer a nossa parte, vamos todos comprar produtos FABRICADOS EM PORTUGAL!!!! Pelo nosso futuro!!!
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...sempre...
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ordem de nascimento dos filhos...

Recebi este texto por email e, como tem tanto de realidade como de humor, achei que devia colocá-lo aqui porque, se nem sempre é fácil ter três filhos, também não deve ser fácil ser o terceiro filho...

O 1º filho é de vidro...

O 2º é de borracha...

O 3º é de aço!

Planeamento


O 1º filho é (em geral) desejado

O 2º é planeado

O 3º é escorregado...


Recordações

1º- Os irmãos mais velhos têm álbum de fotografias completo, relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes deleite guardados.
2º - O segundo mal consegue achar fotografias do primeiroaniversário.
3º- Os terceiros, não fazem ideia das circunstâncias em que chegaram à família


O que vestir

1º bebé - Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo.
2º bebé - Você usa as roupas normais o máximo que puder.
3º bebé - As roupas para grávidas são as suas roupas normais, porquejá deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia.


Preparação para o nascimento

1º bebé - Você faz exercícios de respiração religiosamente.

2º bebé - Você não se preocupa com os exercícios de respiração - afinal lembra-se que, na última vez, eles não funcionaram.
3º bebé - Você pede para tomar a peridural no 8º mês porque se lembra que dói muito.


O guarda-roupas

1º bebé - Você lava as roupas que ganha para o bebé, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.
2º bebé - Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.
3º bebé - Meninos podem usar rosa, não é? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?)

Preocupações

1º bebé - Ao menor resmungo do bebé, você corre para lhe pegar aocolo.
2º bebé - Você pega no bebé ao colo quando os gritos ameaçam acordar o irmão mais velho..
3º bebé - Você ensina o mais velho a abanar o berço ou manda o marido ir ao quarto da criança.

A chupeta

1º bebé - Se a chupeta cair ao chão, você guarda-a até que possa chegar a casa e fervê-la.
2º bebé - Se a chupeta cair ao chão, você lava-a.
3º bebé - Se a chupeta cair ao chão, você passa-a na camisa, dá uma lambidela, passa-a de novo na camisa, desta vez para dar secar enão pegar a doença dos sapinhos ao bebé, e dá-a novamente ao bebé, porque o que não mata, engorda (vitamina B, de Bicho, off course!)

Muda de fraldas

1º bebé - Você troca as fraldas a cada hora, mesmo que elas estejamlimpas.
2º bebé - Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, senecessário.
3º bebé - Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.

Banho

1º bebé - A água é filtrada e fervida e a temperatura medida por termómetro.
2º bebé - A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.
3º bebé - É enfiado directamente debaixo do chuveiro à temperatura que vier, porque você, o seu marido e os seus pais foram criadosassim, e ninguém morreu de frio.

Actividades

1º bebé - Você leva o seu filho às aulas de musica para bebés, ao teatro, à narração de histórias, à natação, ao judo, etc...
2º bebè - Você leva o seu filho à escola e vá lá...
3º bebé - Você leva o seu filho ao supermercado, à padaria, à manicure, e o seu marido que trate de o levar à escola e ao campo de futebol...

Saídas

1º bebé - A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe, para saber se ele está bem (a sua sogra nãopode ficar com a criança porque na sua cabeça, ela nunca foi mãe).
2º bebé - Quando você está a abrir a porta para sair, lembra-se de deixar o número de telefone à empregada.
3º bebé - Você manda a empregada ligar só se vir sangue.

Em casa

1º bebé - Você passa boa parte do dia só olhando para o bebé.
2º bebé - Você passa um tempo olhando para as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando ao superman com o bebé, amarrando um saco de plástico do carrefour ao pescoço dele ou atirando-o de cima do sofá.
3º bebé - Você passa todo o tempo a esconder-se das crianças.

Engolir moedas

1º bebé - Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.

2º bebé - Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica a pau até ela sair.

3º bebé - Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta na mesada dele.
Para quem tiver três filhos, deverá facilmente verificar que algumas destas até têm o seu quê de verdade!!!

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Petição...

Poucas coisas me tiram do sério e invocam um monstro dentro de mim a clamar por sangue como quando ouço histórias macabras envolvendo crianças.
Nestas alturas, gostava de ter um cantinho escuro, longe de tudo e de todos, onde pudesse aplicar a minha própria lei a quem faz algum tipo de mal a uma criança indefesa.
Mas, nesse caso, não seria melhor que alguns deles que, provavelmente, começaram também por ser uma criança indefesa que confiou em quem não devia...

Para evitar que saiam impunes dos crimes que praticam, peço a quem ler este post que assine a seguinte petição:

« Alterar a Lei Portuguesa para que os crimes por abusos sexuais que envolvam crianças e adolescentes não prescrevam»

http://www.peticaopublica.com/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2010N3001

Porque é nosso dever defender quem não se pode defender a si próprio...

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nascimento...

In babytalk.org


Num mês já tão cheio de magia, com o Natal a pairar um pouco por toda a parte (ainda que com a sombra da crise sobre ele), tive o prazer de receber mais uma pequena "sobrinha".

Coloco entre parênteses porque na realidade não há laços de sangue entre nós, mas o meu coração reconhece-a como tal e por isso digo, BEM VINDA, PEQUENA SOBRINHA LAURA!!!!


Desejo-te tudo de bom e que me procures sempre que te apeteça ou precises.


Um beijinho grande aos teus pais que agora têm em casa um casalinho real!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

É verdade...

Uma das grandes diferenças entre homens e mulheres é efectivamente o trato entre os dois géneros. Enquanto que eles são ( a maior parte das vezes) genuínos, elas, nunca ninguém sabe bem o que lhes vai na mente. Por isso, esta pequena imagem demonstra bem o processamento de um encontro casual e as suas implicações.

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

1931... ou hoje?...

Recebemos por vezes, certos documentos, pensamentos e/ou apresentações que nos fazem pensar um pouco na nossa vida e no futuro... Recebi o relato desta experiência por email e achei que o devia divulgar...

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"Uma experiência socialista... em 1931.

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Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira.

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Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".

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O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe.

Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."

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Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas".

Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria.

Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...

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Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.

Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.

Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas.

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Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.

O resultado, a segunda média dos testes foi 10.Ninguém gostou.

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Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.

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As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.

A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.

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No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.

Portanto, todos os alunos chumbaram...

Para sua total surpresa.

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O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.

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"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

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O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

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"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos.

O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.

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Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

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É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

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Adrian Rogers, 1931"

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Algo me diz que os nossos governantes nunca terão ouvido falar desta experiência...

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Razão para assinar...

Acabei de ler e assinar a petição online: «Pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros»

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=010BASTA

Todos os que me conhecem sabem que eu abomino este espectáculo e acho que há muito deveria ter sido banido. Não me parece justo que os animais tenham que sofrer apenas para satisfazer meia dúzia de "espectadores" (apesar de eu lhes chamar outras coisas na minha mente). Assim, e para que este degradante espectáculo não chegue a ofender as minhas filhas no futuro apenas por ainda existir, vamos mostrar a todos, aos nossos filhos, que realmente evoluímos e assinar a petição que fará com que este e outros acontecimentos do género acabem de vez.

Subscrevam a petição e divulguem-na pelos vossos contactos. Pelo futuro, pela evolução!

sempre...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O longo braço da Lei...

O Direito e os seus intervenientes têm actualmente para mim um interesse muito especial , estando mesmo intimamente ligada a este mundo...
Foi talvez por isso que um livro dedicado a este tema me chamou a atenção. Enquanto o lia, passei por alguns capítulos que tinham muito interesse, outros, nem por isso... Mas não resisto a reproduzir aqui aquele que foi, para mim, o melhor de todo o livro!
Claro que, não aprovando plágios, irei identificar a obra que recomendo a quem gosta de Direito e também a quem inocentemente acredita que o sistema judicial no nosso país funciona ou poderá eventualmente funcionar sem uma grande revolução (entenda-se alteração de estrutura) e sem grandes mentalidades ao seu serviço... No futuro, quem sabe...
" No princípio andava tudo numa grande excitação. Finalmente, a Justiça Portuguesa iria dar um salto para o século XXI. Os ministros exultavam e, por arrasto, a imprensa também. A façanha chamava-se videoconferência. Não só acabaria com os crónicos atrasos, como, ainda por cima, garantiria comodidade às testemunhas. Esta é a descrição que um juíz enviou, por e-mail, aos amigos.
«Já fiz um julgamento com videoconferência. Foi requerido por quatro testemunhas. Cada uma delas tinha-se deslocado ao tribunal da respectiva área de residência e por isso havia quatro tribunais em stand-by para o "grande momento".
Primeiro erro: o julgamento começa com a exposição introdutória e as declarações do arguido, por isso às 10h - a hora marcada - não se podiam realizar as "video coisas". Os quatro tribunais aguardaram.
Chegou o momento de ver/ouvir a primeira testemunha. Só lhe via a testa, porque o écran do computador estava na secretária do funcionário, que ficava a um nível abaixo do meu. Suspendeu-se o julgamento para mandar vir três Diários da República para colocar debaixo do visor, de forma a que pudesse ver a testemunha.
Iniciada a videoconferência... não havia juíz do outro lado - o malandro estava a fazer um julgamento. Foi chamado e apareceu uma Srª Juíza esbaforida - tinha interrompido o julgamento dela - ajuramentou a testemunha e voltou a sair em passo de corrida. Iniciado o julgamento, constato que...os microfones da sala de audiências de nada servem, pois são incompatíveis com o computador a que está ligado o sistema vídeo.
Uso então o microfone ligado ao computador que traz acopladas umas "orelhas sonoras". Começo a falar com a testemunha. O meu colega do lado bate-me no braço. Retiro as "orelhas sonoras" e ele pergunta-me:
«Então só tu é que ouves a testemunha?»
«Não estás a ouvir...?!», pergunto eu, num tom interrogativo.
«Nem eu, nem mais ninguém.»
Corrige-se o lapso. ordena-se à funcionária que proceda à ligação das enormes colunas de som de 10cm de altura. Já se ouve alguma coisa. O Ministério PPúblico e os advogados arrastam as cadeiras, aproximando-se alguns centímetros do centro da cena. Pergunto:
«Os Srs. Drs. vêem a testemunha?»
Pergunta parva! O visor está virado para mim e não há mais nenhum. Do mal o menos. Não vêem, mas ouvem. Não se pode ser muito exigente, sob pena de se fazer figura de " velho do Restelo". Prosseguimos.
«O Ministério Público deseja fazer perguntas à testemunha?», claro que sim. «Faça favor...» Olhar interrogativo!
«Como? Não tenho microfone...»
Peço ao procurador que se aproxime e, simpático, ofereço o "meu" microfone. Feitas as perguntas pertinentes - com o procurador de pé e torto - os advogados também pretendem exercer o seu ofício. Têm igualmente de se aproximar e utilizar o "meu" microfone, inclinando-se para a frente e torcendo o pescoço porque o fio não tem mais de metro e meio.
E assim ficamos os três juízes, de preto vestidos e sentados à frente e o Ministério Público e os advogados, também de preto, perfilados na fila de trás, em pé.
Não sei porquê, mas lembrei-me que a cena se assemelhava a um jogo da Académica de Coimbra, nos momentos iniciais antes de começar o jogo, com os jogadores a posar para a fotografia da praxe.
O público - pouco, felizmente - nada vê e pouco ouve, mas notam-se alguns sorrisos.
Ordem à funcionária. Vamos à segunda testemunha. A funcionária não sabe fazer a ligação. Sai para chamar um colega que, supostamente, a sabe fazer. Alguns minutos de espera, tudo a olhar para o ar, com expressões compenetradas.Volta a funcionária com um colega.
O colega tenta fazer a ligação e comunica que um dos tribunais que esperava - já tinha passado mais de uma hora - informara que o seu sistema de videoconferência tinha deixado de funcionar(?). Por hoje chega. Gostei muito»
Isto da videoconferência, como se vê, nem sempre resulta. Por isso, num outro caso, decidiu-se que mais valia acabar com a modernice:
«Tendo em conta as dificuldades sentidas com a gravação dos depoimentos prestados através de videoconferência, determino que as testemunhas arroladas prestem declarações presencialmente, aqui, neste tribunal.»
E... aproveitou-se também para adiar o julgamento...oito meses."
In As Extraordinárias Aventuras da Justiça Portuguesa , de Sofia Pinto Coelho

E assim se vive o Direito nos nossos dias! Resta-nos aguardar, esperançados, por um futuro melhor...sempre...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Inocência...

Se há dias em que adoro a inocência das minhas filhas, hoje foi um deles.
Depois de um dia em que correr foi a palavra de ordem, não tinha muito tempo para fazer um jantar pomposo, pois, mais uma vez a correr, tinha que ir levar a minha mais velha para uma aventura nocturna.
Assim, a correr, peguei numas batatas fritas que tinha feito hoje à hora de almoço já em jeito de pré-preparação para um bacalhau com natas, juntei-lhe uns ovos e uns cubinhos de fiambre e toca de fazer uma omolete às "três pancadas".
Nisto, ao cortar o fiambre em cubos, numa tábua de cozinha ( a bem dizer, o que se usa actualmente não é bem uma tábua, mas faz o mesmo efeito), diz-me a minha filha:
"_ UAU, mãe, tu és mesmo a melhor cozinheira do mundo... Fazes isso tão depressa... És mesmo a melhor..."
Pensei corrigi-la, dizer-lhe que aquilo que eu tinha feito nem era nada de mais, mas depois pensei; e porque não aproveitar um pouco os louros que me eram atribuídos? Quem sabe quanto tempo se passará até que a verdade se evidencie deixando eu de receber tais mimos... Já não faltará muito, certamente e, até lá, esta lembrança acompanhar-me-á...
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segunda-feira, 14 de junho de 2010

O choque da realidade...

Demorei a fazer a mala...

Na realidade ainda não a tenho pronta. Terminá-la dá uma sensação de realidade que ainda não estou preparada para enfrentar...

Saber que vou deixar as minhas princesas, ainda que seja apenas durante alguns dias (espero eu, claro), torna tudo tão real, tão assustador...
Por outro lado, a ansiedade começa a fazer-se sentir, o saber qual o passo que vem a seguir, o amor que já sinto, mesmo que este não tenha ainda um objecto tangível de afeição...

Eu sei que isto não deve fazer grande sentido, mas para mim... Faz todo o sentido!
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O ciclo...

Falta pouquinho para o ciclo ficar finalmente completo!
Agora, é só esperar para ver...
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

E você? já tem um?...


A FENACERCI – Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social apresentou o Pirilampo Mágico 2010.


Este ano “Viver é Preciso” é o tema da campanha nacional. De 8 a 31 de Maio, por todo o país estarão à venda pirilampos por apenas 2€, T-shirt´s a 6€, Pin’s a 1€ e o CD 5€.


A campanha já tem 23 anos, sempre com o objectivo de estabelecer igualdade de oportunidades e cidadania a pessoas com deficiência.


Se não pode dar muito, dê pouco... Mas ajude!
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Futuro...

O futuro assusta-me!
Estou neste momento na dificil situação de me encontrar preocupada não só com o meu futuro, mas com o futuro de dezenas de pessoas que trabalham comigo. A nossa empresa atravessa um momento tão crítico que nem me lembro de alguma vez ter estado perto deste cenário... Nem nos meus piores pesadelos.
E a realidade é que ninguém sabe o que o futuro nos vai trazer, mas tenho muito medo que não seja a solução para os nossos problemas.
Não vejo aqueles que foram eleitos a fazer nada para nos ajudar nestes momentos dificeis e revolta-me quando os vejo a imitar crianças a ofenderem-se mutuamente quando deveriam, isso sim, tentar (em conjunto, porque não?) encontrar uma saída para o buraco negro em que grande parte do país já está.
As lágrimas correm-me por não poder acabar com esta angústia... Começo a entender o desespero de algumas pessoas que querem o melhor mas não o conseguem atingir....
Não sei mais o que fazer... Precisava de um milagre, mas nem nesses acredito mais...
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terça-feira, 2 de março de 2010

Ópera...

Levei as minhas pequenas à ópera!
De marionetas, é certo, mas deve ser uma das melhores maneiras de introduzir algo que é, por vezes de dificil aceitação no quotidiano das crianças.
A realidade é que elas adoraram!
De louvar a companhia de teatro de Almada que fez realmente um espectáculo lindo com uma obra linda como é " o Barbeiro de Sevilha!" de Rossini.
Gosto do facto de ter hoje acesso a determinados tipos de espectáculo (ainda que não seja mesmo ao virar da esquina) que nem existiam fora de Lisboa quando eu era da idade das minhas filhas.
Sinais dos tempos, penso eu...

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Voar...

Por vezes, também eu gostava de poder voar...

...sempre...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sons da noite...

In http://ferrus.blogs.sapo.pt/arquivo/noite.jpg

Acabo de ouvir um tiro!
Nada de mais, penso eu mas, a hora tardia, as series que passam na TV cabo, a violência crescente que nos invade através dos media, e uma imaginação fértil, trataram logo de criar um argumento digno de série policial.
Curioso como, quando nos encontramos em casa apenas na companhia de crianças menores, qualquer barulho, por mais inocente que seja, nos desperta e nos coloca em alerta. Acho que é esse um dos sinais mais flagrantes da maternidade!
Eu prefiro pensar que é tudo muito mau e chegar à conclusão de que afinal não era nada de mais do que facilitar e acreditar que os ruídos que por vezes cortam o silêncio da noite fazem parte dos ruídos nocturnos normais e ser depois surpreendida por algo mais.
Analisando o tiro mais a frio, poderia não ser mais do que alguém a afugentar uma raposa de forma a proteger o seu rebanho (algo tão comum nestes lados) ou poderia ser mesmo algo mais, e neste caso, acredito que ainda virei a descobrir, novamente pelos media.
De qualquer maneira, prefiro continuar alerta!
…sempre…

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mea Culpa...

Coloquei em risco uma das coisas que mais amo na vida!
Agora, com o pior já ultrapassado, sou constantemente assolada de um sentimento de culpa com uma mistura de temor extremo. Esta é a parte que mais me está a custar a ultrapassar.
Por vezes, nem pensamos bem quão frágeis podem ser as coisas que mais amamos e, basta um momento em que não medimos devidamente as consequências para tudo se desmoronar como um castelo de cartas.
Após o susto, só me resta continuar a minha vidinha, com a certeza que esta é uma lição de vida que nunca esquecerei!
...sempre...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Boas Festas... Da melhor maneira...

Talvez por estarmos sempre a ouvir nas notícias, nas salas de espera e até no café da esquina que o nosso país é isto e aquilo, por vezes temos alguma dificuldade em acreditar que também temos coisas boas no nosso país!

Mas, porque nem só de momentos amargos vive Portugal, gostava de partilhar convosco algo que, apesar de vir já fora de época, é uma atitude que considero que deva ser reconhecida e partilhada.

Parabéns a quem imaginou! E a quem executou!

...sempre...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Neste Natal, não esqueçam...

Há coisas mais importantes...

...sempre...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ter razão, ou ser feliz...

Recebi este pequeno texto para reflexão por email.
Como tal, não me é possível identificar a sua fonte, pelo que peço desculpa à autora.
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"Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA: Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?'
Eu já decidi.... EU QUERO SER FELIZ e você?"
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...sempre...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

5 para os 40...

Fiz anos recentemente.Os "enta" aproximam-se a passos largos!
E eu não os temo, pelo contrário, aguardo ansiosamente a sua vinda, como quem espera pela sapiência que a experiência proporciona a quem a deseja.
Sinto-me a entrar numa fase de serenidade, e anseio pela continuação deste estado de espírito.
O que trará o futuro? Calmamente...aguardo...e vou vivendo!...
...sempre...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Férias...

Há quem tenha ido, quem ainda vá, quem não possa e/ou quem não queira ir...

(Porto Santo)

A todos, um bom regresso ao trabalho e... para o ano há mais...

...sempre...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Pequenos gestos...

Hoje, estava a trabalhar com um colega (grande amigo, também) há algum tempo, quando ele se ausenta para voltar pouco depois com uma garrafa de água. "Lembrei-me que pudesses estar com sede, afinal já estamos aqui há algum tempo...", disse ele, ao colocar junto a mim uma garrafa de água fresca.
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Não estranhei de forma alguma a sua atitude, afinal, a pessoa amiga que ele é leva-o a que tenha este tipo de atitudes em várias situações e com várias pessoas, mas hoje, quis que o seu gesto ficasse registado, pois, é de pequenos gestos como este e outros, de amizade desinteressada (pois ele nada ganha além de amizade, quando faz tais mimos a mim e a tantas outras pessoas - não obstante, um pequeno grande prémio, em meu entender) que a amizade se mantém... e floresce!
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Achei que devia lembrar a todos, que um pequeno gesto, que a nós nada custa, do outro lado, será concerteza benvindo... E a amizade sairá a lucrar!!!
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...sempre...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

É fácil...

É fácil dizer "tem calma!..."
É fácil dizer " vai ficar tudo bem!..."
É fácil dizer " não há-de ser nada!..."
Mas quando é a nossa filha que vemos inanimada, quase sem pulso, quando minutos antes brincava e ria alegremente...
Não é fácil!!!
não é fácil ter calma...;
não é fácil acreditar que vai ficar tudo bem...;
não é fácil pensar que não há-de ser nada!!!
Mesmo que no fim tudo fique bem, mesmo que tudo se resolva e não haja mazelas, a pressão que exercemos nas nossas emoções demora a passar... E não é fácil...
Mesmo que todos digam que sim... Eu digo que não!!!
...sempre...

sábado, 18 de julho de 2009

Velhos são os trapos...

Porque eu até acho que a idade é um estado de espírito e não pode servir de desculpa para se dizer " eu até que gostava, mas a idade já não o permite", hoje trago a prova...

Lembrem-se que a idade não é impeditivo para nada... Nós é que decidimos o que queremos fazer da nossa vida!
Conheço pessoas acima dos 50 com "idade" de jovens adolescentes e adolescentes octagenários!!!
...sempre...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eles riem...nós choramos...

Cá estamos nós, diariamente, ocupados demais a olhar para o nosso próprio umbigo...
Até que vemos algo que nos acorda, que nos 'força' a olhar para o exterior e ver o que os nossos olhos se recusaram até então, o que o nosso coração quer ignorar... Mas a nossa vergonha não nos permite...
Chorei... Chorei muito ao ver este filme e, se não fizer mais nada, espero que faça chorar todos quantos o vejam... É sinal que ainda sentem, que ainda estão vivos...E que ainda podem ajudar...
...sempre...

Sou...com muito orgulho...

"Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei-de dizer-lhes:

- Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado onde vão, com quem vão e a que horas regressarão;
- Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia;
- Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro e fazer-vos dizer ao dono: “ Nós tirámos isto ontem e queríamos pagar”;
- Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos;
- Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por vós, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos;
- Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração;

- Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer não, quando eu sabia que vocês poderiam odiar-me por isso ( e em alguns momentos até odiaram);

Estas eram as batalhas mais dificeis de todas. Estou contente, venci… Porque no fim, vocês venceram também!
E, qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles lhes perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão poder dizer-lhes:"

“Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo… As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e gelados ao almoço e nós só tínhamos para comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Os nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que é que fazíamos com eles.”

“Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Os nossos pais insistiam sempre para que lhes disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.”
“E, quando éramos adolescentes, eles até conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!”
“Os nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem à buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater á porta, para que os nossos pais os conhecessem.”

“Enquanto podiam todos chegar tarde a casa á noite com apenas 12 anos, tivemos que esperar pelo menos até aos 16 anos para poder chegar um bocado mais tarde, e aqueles chatos ainda se levantavam para saber se a festa tinha sido boa (só para ver como estávamos ao voltar).”
“Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências na adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.”

“Foi tudo por causa dos nossos pais!”
“Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos ‘PAIS MAUS’, como eles foram.”

“Acho que este é um dos males do mundo de hoje:”
“- Não há pais maus suficientes!”
Dr. Carlos Hecktheuer, Psiquiatra
..sempre...

domingo, 12 de julho de 2009

Hoje celebro... o Amor!!!

Porquê ?
Porque...sim!!!!
Porque todos os dias são bons para celebrar o amor e porque esta musica convida a isso...
...sempre...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Morre lentamente...

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não houve musica, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito e do trabalho, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas do supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is", a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeções, sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar. Estejamos vivos, então!!!"
Pablo Neruda
...sempre...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

De onde vêm as lições...

Por vezes, as maiores lições de vida não nos são transmitidas pelos nossos pais ou educadores, mas sim, pelos nossos "melhores amigos".
Convido-os, por isso, a assistir aos seguinte vídeo e confirmar por vós mesmos...

...sempre...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ah, o Sol...

Fechada a maior parte do tempo entre quatro paredes, as forças têm que vir de algum lado...
...sempre...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Portugal e a crise...

Que estamos em crise, já todos sabemos...
Somos bombardeados diariamente com notícias de falências, desespero, filas intermináveis nos centros de emprego e de repente, recebo um mail que me faz pensar; "Estou ou não a fazer tudo o que posso para ajudar o país a sair da crise"?
Sim, porque todos somos , de uma forma ou outra, com mais ou menos responsabilidade, impulsionadores da crise e/ou da recuperação da economia nacional. Senão vejamos:
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O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café(importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in ChechRepublic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (Produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena(Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (Produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (Produced in Chile), ligou aTV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
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Temos em Portugal profissionais invejados a nível mundial e produtos de qualidade que não se encontram em qualquer outro lugar do globo. Os nossos produtos são feitos com carinho e dedicação e acabam por ter de ser enviados para o estrangeiro pois, por alguma razão desconhecida, em Portugal o produto português é desvalorizado enquanto que, lá fora é sinal de prestígio e qualidade.
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Sabia que o maior produtor de Vinho do Porto (um dos nossos orgulhos nacionais...) é a Califórnia???
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Resolvi colocar este post na esperança que, quem o leia, divulgue, não o blogue, mas a mensagem que aqui coloco para todos os consumidores portugueses.
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Adquira produtos Portugueses, confie no seu país...
Depende também de nós ajudá-lo a sair da crise...
...sempre...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Exemplo de mulher...

Atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher...
Tenho na minha vida um exemplo claro de que isso é verdade. A minha mãe!!!
Há algum tempo atrás, almoçava eu com uma amiga e um seu colega de trabalho, enquanto ele confessava que poderia ter feito muita coisa (desejada) na sua vida se a sua esposa não tivesse funcionado toda a vida como uma âncora... Sei que há muitos casos em que é esta a triste realidade.
A minha mãe, na vida do meu pai, em nada se pode comparar a uma âncora, servindo, isso sim, para manter o meu pai com os pés bem assentes no chão, sem no entanto, o impedir de voar...E esta grande mulher faz hoje anos!!!
Parabéns mamã e obrigada, pelo exemplo de força e determinação!

...sempre...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mudam-se os tempos...


Está certo que antigamente também era um bocadinho a abusar, mas...

Eu mesma fui vitima de uma "criatura" (desculpem-me, mas mesmo passado todos estes anos - quase 30, isto é mesmo o melhor que lhe consigo chamar) sem escrúpulos que se dizia professora...

Mas hoje em dia... Parece que os professores têm de pedir desculpa por se atreverem a dizer aos alunos que têm de se esforçar um bocadinho mais ou comportar-se... Começa a ser preocupante para todos nós...

Nota: gostava de salientar que não sou professora, não sou casada com um professor, não tenho filhos, pais, irmãos ou primos que sejam professores...

Mas sou uma pessoa consciente que reconhece a importância do papel de bons professores na educação dos nossos filhos, pois é com a sua AJUDA* que faremos das nossas crianças futuros jovens e adultos responsáveis.
*Ajuda, sim, porque a função é nossa, eles estão lá para nos ajudar (e muito fazem já), não para tomar as rédeas da educação dos nossos filhos...
A todos os educadores, que desempenham o seu papel com dignidade e respeito, o meu muito obrigada.
...sempre...

sábado, 6 de junho de 2009

É a nossa vez...

Por vezes, esquecemos o que é mesmo importante...
Eles já foram os pais... Agora, é a nossa vez...
...sempre...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Criança...

Quando as vejo sorrir, a minha alma sorri!
Quando as ouço rir, alegro-me por presenciar e potenciar aquele riso...
Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança
Victor Hugo
Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser
Louis Pasteur
A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes
Oscar Wilde
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Depende de nós ajudar a criança de hoje, a tornar-se no adulto de amanhã...sempre...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Por si, por nós, por eles...

Todos nós fazemos ocasionalmente, por preguiça, esquecimento ou mesmo desconhecimento, algumas coisas que podem hipotecar o futuro dos nosso filhos e de tantos outros seres (estes últimos muitas vezes sem voz que se levante e os defenda)...Depende de nós a sua sobrevivência e, não nos enganemos, a nossa também!!!
Convido-os a ver este pequeno vídeo e lembrem-se que se nós desistirmos... Eles desistem também... Vamos agir agora... Antes que seja tarde demais...

...sempre...

domingo, 24 de maio de 2009

O poder de um voto...

Ouve-se dizer muita vez " se eu mandasse, fazia isto...", "Se eu mandasse, isto seria diferente...". Eu, pessoalmente, acho que há muitas pessoas com ideais, mesmo no nosso panorama político, que um dia também disseram " se eu mandasse, as coisas seriam diferentes...".
E é exactamente aí que a coisa dá para o torto! Porque depois de todos estes ideais, são cumuladas cores políticas, ataques de várias frentes, e é exactamente aí que eu discordo da política, propriamente dita.
Eu defendo que todas as ideias deviam ter oportunidade de sair da gaveta, independentemente da sua cor política ou de quem as apresenta. Como governante, o meu dever não é zelar pelos interesses do povo? O que me interessa se uma ideia, que pode diminuir o desemprego, aumentar a eficácia do sistema jurídico ou mesmo diminuir as imensas listas de espera na saúde, foi apresentada pelo meu opositor? O povo não reagiria melhor a alguém que coloca, acima do seu próprio orgulho, o interesse nacional, do que alguém que, só pela cor política de quem apresentou a ideia ser adversa da sua, a renega ainda que da sua aplicação muito bem pudesse advir?
Eu, confesso que anseio pela utopia, pelo ser que consiga, antes de mais, chegar à cadeira do poder, manter-se fiel aos seus ideais e inabalável pelos lobbies e finalmente, governar com a melhoria de vida da população em vista e não a sua.
Será que existe este ser? Já nasceu? Vai honrar o seu destino? Ou como tantos outros... Quem sabe se a algum dos nossos filhos está destinado este posto...
...sempre...

sábado, 23 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Desapareceu...

No fim de semana, assisti a um programa que versava sobre o enigmático desaparecimento de uma menina estrangeira quando de férias com os seus pais e irmãos em terras algarvias. Quem não conhece ainda esta história?
Uma das teorias debatida no programa era a morte acidental da menina que houvera (supostamente) caído junto ao sofá da sala tendo batido com a cabeça , o que lhe teria causado a morte, tendo sido posteriormente simulado um rapto da criança, como forma de ocultação.
Comecei a pensar na questão e eis que me vejo a perguntar: - Mas o que levaria um casal- pais, (com amigos à mistura) a fazer tal monstruosidade? Seria apenas para se livrar a uma possível condenação de homicídio por negligência?
Quem, de entre nós, não seria capaz de sentir que, acima de qualquer condenação possível de lhes ser posteriormente ministrada pelos braços da lei, não houvessem já sido condenados à pior de todas?
A morte ,por sua culpa, ainda que não intencional, da sua própria filha...Acredito que qualquer um de nós fosse sentir por estes pais uma extrema compaixão e simpatia, como aliás se verificou no início desta infindável história.
Qual de nós não teve o mesmo sentimento de compaixão por um pai que, cheio de stress e atrasado, deixa o seu próprio filho fechado por horas na sua viatura para apenas o voltar a ver já sem vida? Este pai, mesmo que condenado por esse "esquecimento", já tem para si uma condenação perpétua... A de não mais ver o seu filho, e a pior de todas, a de se culpar para a vida por esse facto...
Mas, dados os momentos que vivemos, com o stress que acompanha a nossa vida, qual de nós nunca fez algo, ou deixou de fazer (ainda que ,felizmente, sem consequências de maior) , para poder agora criticar estes que sofrerão as consequências dos seus actos (involuntários ou impensados) para o resto dos seus dias?
Antes de criticar, devemos pensar em nós, no que já nos aconteceu:
- Nunca me esqueci de calçar o meu filho e levá-lo para a escola de pantufas? ( já me aconteceu, aliás, aconteceu às minhas duas filhas no mesmo dia). Nada de grave, mas...
- Nunca cheguei ao trabalho e me lembrei que o meu filho tinha feito uma birra para comer os cereais e eu tinha acabado por levá-lo para a escola sem que ele tivesse tomado o pequeno- almoço, tendo ligado então para a escola para que lhe dessem algo para comer? ( Esta, confesso que não me aconteceu a mim, mas a uma colega de trabalho)
- Nunca me virei para uma montra, ou falei para alguém que não via à algum tempo e, de repente, deixei de ver a minha filha? ( Durante alguns segundos, é certo, mas não parecem eternidades???)
Não! Não critico o que possa ter acontecido à criança citada no início (ainda desaparecida), nem o que realmente aconteceu à segunda (infelizmente, já longe de nós), critico sim, na primeira situação, a forma como, caso a hipótese apresentada seja verídica e a menina tenha realmente sofrido um acidente naquela noite, a situação foi tratada e camuflada por aqueles que, mais que ninguém, tudo deveriam fazer para preservar e honrar a sua memória , já que nada mais podiam fazer pela menina.
Quem sabe o que aconteceu? E nós, chegaremos alguma vez a saber? Onde quer que esteja, espero pelo menos que esteja em paz... O anjinho!!!!
...sempre...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Telepatia...

Enquanto crescia, tive sempre alguém com o qual quase nem precisava falar para que ele soubesse o que estava a pensar. Sempre se ouviu falar deste tipo de relação entre gémeos. Eu não tenho um(a) gémeo(a), mas sempre tive a minha própria versão de gémeo. Uma diferença de 3 anos não impedia que esta empatia se sentisse e a telepatia funcionasse.Era o meu melhor amigo...
Nos dias que correm já não é assim, já não conto com ele para tudo e nunca sei se posso sequer contar com ele.
Mas, mesmo que a telepatia neste caso já não funcione, há outras situações, com outras pessoas, que não me acompanham desde o berço, é certo, mas em que ela nunca deixou de funcionar e que, de quando em vez se manifestam e me levam a pensar como são curiosas estas coisas do " estava mesmo a pensar isso...".
Quantas vezes não ligamos a alguém que nos diz "estava mesmo a pensar em ti" ou "estava mesmo para te ligar". O certo é que, por vezes isso acontece mesmo e acabamos por ter uma conversa muito agradável com alguém com quem já não falávamos à algum tempo (mesmo que andássemos já há alguns dias para lhe ligar).
Por acaso, esta dita telepatia é, além de uma poupança enorme de tempo e palavras, bastante agradável. Espero mantê-la durante muito tempo.
...sempre...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Voltas do mundo...

Em conversa com uma amiga que trabalha num jardim de infância, falávamos sobre as nossas vidas e num desabafo, começa ela a dizer:
- "É curioso como a vida é, passei 5 anos miserável a trabalhar num sítio do qual saía a chorar só de pensar que tinha de voltar no dia seguinte e agora, eis-me, sem grandes estudos (algo que eu considero uma péssima forma de avaliar alguém, desculpem-me o parênteses) mas completamente realizada a nível de trabalho. Era mesmo o que sonhei fazer toda a vida...Sem nunca me aperceber!"
Realmente, aqui estávamos nós as duas, uma completamente realizada na sua vertente profissional, outra, nem por isso (mas a chegar lá), e alegrou-me saber que as mudanças que esta amiga fez na sua vida foram-lhe benéficas e a sua vida melhorou.
Daqui consigo retirar que, mais do que qualquer outra coisa, se formos e estivermos felizes a fazer ou a pensar em algo ou alguém de que gostamos, a vida tem sempre outra luz!
Por uma coincidência agradável, esta minha amiga dos tempos de escola acabou por tornar-se minha vizinha (algo que só descobrimos depois de ela ter completado a mudança) e os nossos filhos são muito amigos.
É interessante ver as voltas que o mundo dá. E pensar que ainda tantas há-de dar...
...sempre...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Empresas e empresários...

Sou uma pessoa que tenho a sorte (ou azar) de conhecer o tecido empresarial de uma forma mais...real. Vejo diariamente e partilho dos esforços que são feitos para não mandar pessoas que considero família para um futuro incerto. O desalento que se apodera do empresário quando pergunta aos funcionários "então, temos trabalho?" e a resposta é curta, simples e directamente "não".
Recebi, através do mail da empresa, vindo dos "Senhores do fraque" um pequeno artigo com o nome de "Ode ao pequeno empresário", que admirei e em simultâneo me entristeceu.
Vou transcrever para aqui uma parte que considero um retrato fiel (infelizmente) da realidade de tantos nos dias de hoje.
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"Eis a história, ou melhor, eis a microdistopia do pequeno empresário. O senhor K. entrega uma encomenda ao senhor Caloteiro. O senhor Caloteiro, tal como o nome indica, não paga ao senhor K., alegando que não tem dinheiro. Porquê? Porque a Câmara Municipal lhe deve dinheiro. Farto deste tandem de caloteiros, o senhor K. avança para o tribunal. Passado um ano, o senhor juiz decide o seguinte: a Câmara Caloteira deve pagar directamente ao senhor K. o montante da dívida do senhor Caloteiro. Mas já passou outro ano, e o dinheiro ainda não chegou. A burocracia da Câmara entrecruza-se com a burocracia do tribunal, criando assim uma orgia burocrática que dinamita a vida do senhor K. Enquanto espera pelo dinheiro, o senhor K. procura reduzir custos. Dos dez trabalhadores da sua empresa, o senhor K. pretende despedir três. Debalde. O senhor K. descobre que é impossível impor um despedimento individual em Portugal. Resultado? Um despedimento colectivo após a falência da empresa."
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O restante artigo poderá ser por vós visto em:
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Aproveito o contexto para esclarecer que, apesar de haver, com toda a certeza, pessoas sem escrúpulos que uilizam a crise para poder despojar os trabalhadores dos seus trabalhos, das suas casa e até mesmo do seu orgulho, outros há que tudo fazem para que tal não aconteça e, quando se chega a este ponto, é com grande pesar no coração que procedem desta forma com alguns (sem nunca lhes negar quaisquer direitos adquiridos), na esperança de o não ter de fazer a todos.
...sempre...

terça-feira, 14 de abril de 2009

O Puzzle da vida...

Porque eu acredito que o puzzle acaba-se por se completar sozinho.
Acredito até que ele já exista e que o futuro se ocupará de colocar as peças no seu devido lugar...
Sempre gostei desta música, não só pela sonoridade, mas mais até pela mensagem positiva. Para todos os que precisam de "ajustar" as peças do seu puzzle ou mesmo se duvidam estar a construir o puzzle certo...


...sempre...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A tale to tell...

...sempre...

terça-feira, 31 de março de 2009

Música na alma...

há um momento, uma experiência, em que a nossa vida muda para todo o sempre


Ontem circulava eu, já tarde, de volta a casa, quando me lembrei de tomar mais atenção na rádio (RFM, que mais?) para colocar aqui algumas músicas mais...inspiradoras, chamemos-lhes assim! Mas não foi tarefa fácil, porque, no espaço de apenas 10 minutos, as músicas que passaram foram tão lindas que, a colocá-las aqui, teria que as colocar todas, o que não deixaria espaço para mais nada.

Assim, resolvi que vou continuar a colocá-las, uma de cada vez, no espaço a elas dedicado, e, para uma quantidade superior, sugiro que acompanhem a RFM!

Histórias e lendas...

Recebi hoje, por email, uma história da qual gostei e aqui a partilho convosco, por acreditar que, quem tem fé e a 'sorte' de acreditar em algo, pode viver mais conformado e feliz e acreditar que os seus desígnios são vontade de alguém com um poder maior. (Gostava de ter esta sorte).

"Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito , Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.
O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas - O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!
Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo .
Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afectuosamente.
Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens , justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito"
Moral da história... Quem não acredita em Deus...perde um dedo!!!
Brincadeira à parte, gostei da história...Espero que gostem também!!!
...sempre...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mudanças...

A quem de dizer que a mudança é nefasta? A quem de dizer que mudar significa que algo de errado aconteceu e agora temos que corrigir o sucedido?
Gandhi dizia "temos de nos tornar na mudança que queremos ver " e eu concordo. Como podemos ousar pedir melhorias na nossa vida e nada fazer para as alcançar? O ditado é velho, mas sempre actual, - quem não está bem, que se mude...
Mudar, educar a nossa mente e a nossa realidade para uma nova realidade pode ser, numa dada altura da nossa vida, o passo mais inteligente que damos.
É certo que, por vezes, a mudança não depende de nós, depende de outros factores, de outras pessoas, mas, se não dá por um lado, por daí advirem obstáculos, viremo-nos então para outro lado e concerteza que esse nos será mais favorável. O que não podemos nunca é desistir e cruzar os braços numa aceitação passiva de que a nossa vida não está bem...e nada podemos contra isso fazer...
Uma mudança já espreita à minha porta e eu, já me começo a preparar para ela. Dentro de alguns dias só me restará abrir a porta e deixá-la entrar!
...sempre...

segunda-feira, 9 de março de 2009

A juventude de hoje...

Ainda me lembro da minha falecida avó dizer "esta juventude está perdida, nunca estão contentes com nada, tivessem as dificuldades que nós tivemos e aí sim, teriam motivos para ser infelizes, agora quanto mais têm mais querem..."
O discurso continuava por tempos infindos (ou pelo menos assim o parecia), sendo que eu fazia, na altura parte da dita juventude perdida.
Um dia destes, estava eu à espera para fazer análises, dei por mim a relembrar estas palavras da minha avó enquanto observava duas jovens adolescentes que acompanhavam a mãe (ou eram por ela acompanhadas) e o seu semblante de tédio que acompanhava cada palavra que era proferida pela progenitora.
Daí a saltar-me para a memória, a felicidade estampada nas jovens que eu vira apenas uns dias antes, na companhia de umas amigas, foi necessário apenas um segundo...
E relembrei-me da minha própria juventude, aquela para a qual a minha avó me alertava de que nada me satisfazia... E tinha razão!
Lembro-me perfeitamente daquela altura em que a família era uma imposição e o nosso "mundo ideal" era composto apenas pelos nossos amigos... Esses seres perfeitos e no entanto tão imcompreendidos como nós éramos. Que estranho era aquele mundo em que nós jovens (detentores do saber absoluto) não éramos venerados pelos mais velhos, porque seria?
Hoje sei e aceito que grande parte das minhas ideias, se levadas a cabo, poderiam ter feito danos irreparáveis na minha vida. No entanto, outras houve, que a poderiam ter facilitado... Nunca saberei... Mas revejo um padrão de comportamento nestas jovens que com notado enfado falam com a família para no instante seguinte abrir um largo sorriso quando o telemóvel toca e é a amiga com quem já não falavam... há 5 minutos!!!
...sempre...

domingo, 8 de março de 2009

Dia da mulher...

Sou contra o dia da mulher… Nos dias actuais, com a liberdade que a mulher tem e com as tarefas que executa, igual ou até melhor que alguns homens, parece-me dispensável que tal dia exista.
Não sou feminista, não é uma data que me ofenda profundamente, mas este dia parece-me, desnecessário e evitável. Se temos que homenagear as mulheres que fizeram com que esta liberdade fosse possivel ( e isso defendo abertamente), então deveria ter-se criado o seu dia, lembrá-las a elas, honrá-las a elas... (afinal, quantos de nós conhecem os seus nomes ou o que tiveram de fazer para que esta liberdade existisse?)
No passado, talvez se justificasse; no mesmo passado em que as mulheres não podiam sair de casa sozinhas, pois o seu dever era cuidar da casa e dos filhos (e isso era um trabalho a tempo inteiro, 365 dias por ano). Nessa altura, o benevolente marido (sim, é mesmo sarcasmo) possibilitava-lhe um dia para si, só para si (ainda assim, muitas, nem nesta data o poderiam fazer).
Agora, honestamente, não entendo porque deve haver um dia da mulher se não há um dia do homem! Se calhar, eles precisam mais disso do que nós…
Também não costumo sair neste dia com amigas ou mesmo amigos… A confusão que a data gera não permite sequer que seja um dia ou uma saída bem passada.
Quando saio, se tenho vontade de o fazer, faço-o em qualquer dia que me apeteça e não num dia específico, apenas porque é “dia da mulher”. Claro que esta é apenas a minha opinião e, aqui, pelo menos, eu dou-lhe valor.
Neste dia, aproveito para desejar a todas as mulheres um bom… domingo!!!
…sempre…