quarta-feira, 27 de maio de 2009

Por si, por nós, por eles...

Todos nós fazemos ocasionalmente, por preguiça, esquecimento ou mesmo desconhecimento, algumas coisas que podem hipotecar o futuro dos nosso filhos e de tantos outros seres (estes últimos muitas vezes sem voz que se levante e os defenda)...Depende de nós a sua sobrevivência e, não nos enganemos, a nossa também!!!
Convido-os a ver este pequeno vídeo e lembrem-se que se nós desistirmos... Eles desistem também... Vamos agir agora... Antes que seja tarde demais...

...sempre...

domingo, 24 de maio de 2009

O poder de um voto...

Ouve-se dizer muita vez " se eu mandasse, fazia isto...", "Se eu mandasse, isto seria diferente...". Eu, pessoalmente, acho que há muitas pessoas com ideais, mesmo no nosso panorama político, que um dia também disseram " se eu mandasse, as coisas seriam diferentes...".
E é exactamente aí que a coisa dá para o torto! Porque depois de todos estes ideais, são cumuladas cores políticas, ataques de várias frentes, e é exactamente aí que eu discordo da política, propriamente dita.
Eu defendo que todas as ideias deviam ter oportunidade de sair da gaveta, independentemente da sua cor política ou de quem as apresenta. Como governante, o meu dever não é zelar pelos interesses do povo? O que me interessa se uma ideia, que pode diminuir o desemprego, aumentar a eficácia do sistema jurídico ou mesmo diminuir as imensas listas de espera na saúde, foi apresentada pelo meu opositor? O povo não reagiria melhor a alguém que coloca, acima do seu próprio orgulho, o interesse nacional, do que alguém que, só pela cor política de quem apresentou a ideia ser adversa da sua, a renega ainda que da sua aplicação muito bem pudesse advir?
Eu, confesso que anseio pela utopia, pelo ser que consiga, antes de mais, chegar à cadeira do poder, manter-se fiel aos seus ideais e inabalável pelos lobbies e finalmente, governar com a melhoria de vida da população em vista e não a sua.
Será que existe este ser? Já nasceu? Vai honrar o seu destino? Ou como tantos outros... Quem sabe se a algum dos nossos filhos está destinado este posto...
...sempre...

sábado, 23 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Desapareceu...

No fim de semana, assisti a um programa que versava sobre o enigmático desaparecimento de uma menina estrangeira quando de férias com os seus pais e irmãos em terras algarvias. Quem não conhece ainda esta história?
Uma das teorias debatida no programa era a morte acidental da menina que houvera (supostamente) caído junto ao sofá da sala tendo batido com a cabeça , o que lhe teria causado a morte, tendo sido posteriormente simulado um rapto da criança, como forma de ocultação.
Comecei a pensar na questão e eis que me vejo a perguntar: - Mas o que levaria um casal- pais, (com amigos à mistura) a fazer tal monstruosidade? Seria apenas para se livrar a uma possível condenação de homicídio por negligência?
Quem, de entre nós, não seria capaz de sentir que, acima de qualquer condenação possível de lhes ser posteriormente ministrada pelos braços da lei, não houvessem já sido condenados à pior de todas?
A morte ,por sua culpa, ainda que não intencional, da sua própria filha...Acredito que qualquer um de nós fosse sentir por estes pais uma extrema compaixão e simpatia, como aliás se verificou no início desta infindável história.
Qual de nós não teve o mesmo sentimento de compaixão por um pai que, cheio de stress e atrasado, deixa o seu próprio filho fechado por horas na sua viatura para apenas o voltar a ver já sem vida? Este pai, mesmo que condenado por esse "esquecimento", já tem para si uma condenação perpétua... A de não mais ver o seu filho, e a pior de todas, a de se culpar para a vida por esse facto...
Mas, dados os momentos que vivemos, com o stress que acompanha a nossa vida, qual de nós nunca fez algo, ou deixou de fazer (ainda que ,felizmente, sem consequências de maior) , para poder agora criticar estes que sofrerão as consequências dos seus actos (involuntários ou impensados) para o resto dos seus dias?
Antes de criticar, devemos pensar em nós, no que já nos aconteceu:
- Nunca me esqueci de calçar o meu filho e levá-lo para a escola de pantufas? ( já me aconteceu, aliás, aconteceu às minhas duas filhas no mesmo dia). Nada de grave, mas...
- Nunca cheguei ao trabalho e me lembrei que o meu filho tinha feito uma birra para comer os cereais e eu tinha acabado por levá-lo para a escola sem que ele tivesse tomado o pequeno- almoço, tendo ligado então para a escola para que lhe dessem algo para comer? ( Esta, confesso que não me aconteceu a mim, mas a uma colega de trabalho)
- Nunca me virei para uma montra, ou falei para alguém que não via à algum tempo e, de repente, deixei de ver a minha filha? ( Durante alguns segundos, é certo, mas não parecem eternidades???)
Não! Não critico o que possa ter acontecido à criança citada no início (ainda desaparecida), nem o que realmente aconteceu à segunda (infelizmente, já longe de nós), critico sim, na primeira situação, a forma como, caso a hipótese apresentada seja verídica e a menina tenha realmente sofrido um acidente naquela noite, a situação foi tratada e camuflada por aqueles que, mais que ninguém, tudo deveriam fazer para preservar e honrar a sua memória , já que nada mais podiam fazer pela menina.
Quem sabe o que aconteceu? E nós, chegaremos alguma vez a saber? Onde quer que esteja, espero pelo menos que esteja em paz... O anjinho!!!!
...sempre...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Telepatia...

Enquanto crescia, tive sempre alguém com o qual quase nem precisava falar para que ele soubesse o que estava a pensar. Sempre se ouviu falar deste tipo de relação entre gémeos. Eu não tenho um(a) gémeo(a), mas sempre tive a minha própria versão de gémeo. Uma diferença de 3 anos não impedia que esta empatia se sentisse e a telepatia funcionasse.Era o meu melhor amigo...
Nos dias que correm já não é assim, já não conto com ele para tudo e nunca sei se posso sequer contar com ele.
Mas, mesmo que a telepatia neste caso já não funcione, há outras situações, com outras pessoas, que não me acompanham desde o berço, é certo, mas em que ela nunca deixou de funcionar e que, de quando em vez se manifestam e me levam a pensar como são curiosas estas coisas do " estava mesmo a pensar isso...".
Quantas vezes não ligamos a alguém que nos diz "estava mesmo a pensar em ti" ou "estava mesmo para te ligar". O certo é que, por vezes isso acontece mesmo e acabamos por ter uma conversa muito agradável com alguém com quem já não falávamos à algum tempo (mesmo que andássemos já há alguns dias para lhe ligar).
Por acaso, esta dita telepatia é, além de uma poupança enorme de tempo e palavras, bastante agradável. Espero mantê-la durante muito tempo.
...sempre...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Voltas do mundo...

Em conversa com uma amiga que trabalha num jardim de infância, falávamos sobre as nossas vidas e num desabafo, começa ela a dizer:
- "É curioso como a vida é, passei 5 anos miserável a trabalhar num sítio do qual saía a chorar só de pensar que tinha de voltar no dia seguinte e agora, eis-me, sem grandes estudos (algo que eu considero uma péssima forma de avaliar alguém, desculpem-me o parênteses) mas completamente realizada a nível de trabalho. Era mesmo o que sonhei fazer toda a vida...Sem nunca me aperceber!"
Realmente, aqui estávamos nós as duas, uma completamente realizada na sua vertente profissional, outra, nem por isso (mas a chegar lá), e alegrou-me saber que as mudanças que esta amiga fez na sua vida foram-lhe benéficas e a sua vida melhorou.
Daqui consigo retirar que, mais do que qualquer outra coisa, se formos e estivermos felizes a fazer ou a pensar em algo ou alguém de que gostamos, a vida tem sempre outra luz!
Por uma coincidência agradável, esta minha amiga dos tempos de escola acabou por tornar-se minha vizinha (algo que só descobrimos depois de ela ter completado a mudança) e os nossos filhos são muito amigos.
É interessante ver as voltas que o mundo dá. E pensar que ainda tantas há-de dar...
...sempre...