quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo...

Um pequeno brinde para todos os que habitam o meu coração...
.
Votos de um 2009 repleto de Felicidade!

...sempre...

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

No fim do ano, uma história...

Há alguns dias atrás, “abracei” uma iniciativa que teve lugar em todas as escolas primárias do distrito de Leiria. A iniciativa (que aplaudo) consistiu em presentear todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico do distrito de Leiria com um livro escrito pelo professor José Manuel Silva (Professor do Instituto Politécnico de Leiria ), com ilustrações da também professora Inês Massano Cardoso.

Tendo o particular intento de oferta, este livro não se encontra à venda em livrarias. Li esta obra às minhas filhas e as duas adoraram ouvi-la e fizeram muitas observações e perguntas (fáceis de responder – descansem).

Tenho pena que esta história não venha a ser comercializada, mas, como acho que a mesma é, na sua simplicidade, muito bonita e mostra às crianças que o valor das coisas não é, nem deve ser monetário, e que as melhores coisas da vida são gratuitas (como o é a imaginação), irei de seguida transcrevê-la de forma a que, sobretudo quem tenha filhos pequenos, possa deliciá-los com esta pequena obra literária. Mesmo porque nunca é cedo demais para começar a “viciar” as nossas crianças no mundo dos livros, não acham?

Assim vos deixo com “ Bonifácio e o cavalinho Imaginação”!
Sim, eu também achei que poderiam ter escolhido outro nome para um livro de crianças, mas, não terá sido propositado?
Talvez para ensinar às crianças desde tenra idade a não estranharem nomes e/ou pessoas. Se calhar alguns “Bonifácios” e “Gervásios” e outros do género enquanto crescíamos e… Talvez eu não tivesse franzido o nariz ao nome Bonifácio… Mas, nomes à parte, a história dirá tudo!

Feliz 2009!!!...Cheio de boas leituras!!!...

O Bonifácio era um menino sortudo, pelo menos era o que todos pensavam.
Nunca lhe faltara nada. Filho de pais abastados, habituou-se desde sempre a ter tudo o que queria. Toda a família lhe dava muitos mimos e como gostavam muito dele, estavam sempre a dar-lhe brinquedos, a oferecer-lhe gelados e a dar-lhe chocolates.

Mas o Bonifácio era um menino triste, muito triste. Ninguém sabia donde lhe vinha aquela tristeza. Quase nunca sorria e passava o dia a ver televisão e a comer pipocas.
Devia ser por isso que era infeliz, sempre afundado no sofá, com a tigela das pipocas numa mão e o comando da TV na outra.

Mesmo assim nunca deixava aquele ar triste, para desespero dos pais que não percebiam como podia o seu filho ser assim. Motivos para se sentirem tristes tinham os meninos pobres, pensavam eles, agora o seu filho, a quem nada faltava, não tinha razões para isso. Se lhe davam tudo, ele tinha a obrigação de sorrir e de ser feliz.

Como o Natal estava a chegar desafiaram o Bonifácio a deixar a televisão e as pipocas por um bocadinho para escrever uma carta ao Pai Natal a encomendar as prendas. O miúdo ficou confuso. Via tantos Pais Natal na televisão que ficou na dúvida a qual deles se dirigir.

Na noite de Natal o Bonifácio não arredava pé de frente do televidor pois estava desconfiado que era por ali que as renas haviam de aparecer com o seu dono carregado de prendas.

Enganou-se, foi na porta da frente que apareceu um enorme caixote cheio de lindos embrulhos.
Toda a família se pôs a ajudar o Bonifácio a abrir as prendas, cada uma mais bonita do que a anterior. Mas ele nem um sorriso, parecia até cada vez mais triste.

Foi então que viu um embrulho estranho. Era muito estreitinho e comprido e depois alargava como se fosse uma almofada e era molinho e quando se abanava ouvia-se um guizo. Era a prenda da avó Maria. Deixou as pipocas, pousou o comando da TV e começou com muito cuidado a desembrulhá-la.

De repente começou a sorrir como nunca antes acontecera. De entre o papel rasgado saiu um cavalinho. O corpo era o pau de uma velha vassoura. A cabeça fora feita com toda a ternura do mundo pela avó, que aproveitara uns panos castanhos que já não serviam, cortara-os com a ajuda de um molde, enchera-os de espuma, desenhara e pintara os olhos de verde, o nariz de azul e a boca de um vermelho bem vivo. Depois pusera-lhe umas rédeas e, não fosse o cavalinho perder-se, um guizo ao pescoço, parecido com os dos gatos.

O Bonifácio sorria muito contente para o cavalinho e este, coisa extraordinária, também lhe sorria. Experimentou montá-lo, que alegria. Nunca tinha sentido nada assim.
Chamou-lhe Imaginação. Olhou, sem entusiasmo para todos os outros brinquedos, caros e sofisticados, espalhados pelo chão, e sentiu o cavalinho relinchar como que a convidá-lo para uma viagem maravilhosa.

Fincou os pés nos estribos imaginários, segurou fortemente nas rédeas e deixou-se embalar por um galope sem fim.

A partir desse dia o Bonifácio foi o menino mais feliz do mundo. No seu cavalinho experimentou todas as aventuras, foi a todos os continentes, percorreu todos os mares, passou por todas as montanhas, fez imensos amigos e aprendeu coisas que ninguém mais sabia. Diz-se até que o Sol mais não é do que o seu sorriso feliz quando cavalga o cavalinho Imaginação.
.
...sempre...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Neste Natal...

Muita coisa aconteceu este ano...
Algumas coisas boas, outras, muito boas!... Algumas coisas más, outras, muito más!...
Mas, como em todos os anos, esta altura (de introspecção para muitos) é também altura de renovar a esperança por um futuro mais agradável.
É obviamento isso que desejo a todos de quem gosto, com uma incidência muito especial (outra coisa não seria de esperar) para as princesas do meu reino!
A todos, perto, longe, mas SEMPRE no meu coração, deixo este pequeno vídeo com uma música alusiva à época num cenário de fantasia, com os votos de um futuro risonho e que este mundo de fantasia transborde e sejamos todos afectados por ele...E que não mais haja impossíveis...

Feliz Natal!

...sempre...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Direito do Trabalho...

Uma das coisas que gosto de fazer é frequentar aulas ou cursos de formação. Considero-as uma óptima maneira de adquirir e/ou aprofundar conhecimentos.
E se, por vezes, acabo a lamentar o tempo por lá passado por não ter achado a dita proveitosa, o mesmo não se pode dizer da acção de formação que frequentei nas passadas 3ª e 4ª feira.
A acção dizia respeito a um tema sobre o qual me dá sempre muito prazer debater... Direito do trabalho!
O formador, esse então é um orador nato, daqueles que podemos passar dias a fio a ouvir sem nunca nos cansar o corpo ou a mente!
Dr. Albano Santos, um homem do Norte, Advogado especialista em Direito do Trabalho!
Foi mesmo um prazer assistir à sua formação . Abençoada inscrição... Valeu mesmo cada cêntimo!
A formação em causa foi feita através da APECA (Associação Portuguesa das Empresas de Contabilidade e Administração) da qual o Dr. Albano é responsável pelo Departamento Jurídico.
Se alguém alguma vez precisar de um advogado de Direito do Trabalho, seja para uma situação real da sua vida ou mesmo para algum trabalho (no caso dos estudantes) em que precise de algum tipo de esclarecimento sobre o tema em causa, recomendo vivamente este profissional, pois além de (sem sombra de dúvida) dominar o assunto, ainda tem o dom (claramente um dom, pois não é algo que esteja acessível a todos) de conseguir expor o tema de uma forma que qualquer ser o consiga entender sem qualquer dificuldade.Sim, senhor! Parabéns, Dr. Albano Santos!
...sempre...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Uma história verídica...

O que me traz aqui hoje é uma história... Uma magnífica história da qual tomei conhecimento, e por achá-la tão linda e digna de nota, resolvi partilhar neste espaço.
Esta história, de tão incrível, quase parece fictícia, mas não é, garanto-vos. É simplesmente...incrível...
A história envolve uma senhora que conheço, viúva desde que a sua filha tinha 3 anos (actualmente tem 34). Esta senhora, após a morte do seu marido, fez grandes sacrifícios para conseguir educar da melhor forma possível a sua única filha (minha amiga).
Apraz-me dizer que o conseguiu e que a sua filha é uma mulher sensacional, muito amiga e muito bem formada.
Bem, mas voltemos à história. Sem grandes novidades até há alguns meses atrás, altura em que tudo mudou...Mas antes disso, deixem-me só fazer um pequeno parênteses...
Quando a minha amiga tinha 15 anos, arranjou um namorado da marinha (de profissão, não da terra), por esta altura, o rapaz ia partir para "talvez" não mais voltar, o que provocou na mãe da minha amiga uma reacção de tristeza e choro tendo no momento confessado à sua filha uma paixão antiga que houvera tido e que se tinha ido embora (pelas mesmas razões do agora namorado da filha), tendo ficado a história inacabada entre ambos. Entretanto, a jovem casara e tivera uma filha.
Acabado o parênteses, 30 anos passaram sem que do jovem rapaz se tivesse notícia...
Até que, no inicio deste ano... Ele telefona (nem sei muito bem precisar em que condições) à mãe da minha colega para retomar o contacto; ele, sozinho, ela, sozinha (na Suíça), decidem encontrar-se (em Frankfurt)... Hoje estão juntos, como se nem um dia tivesse passado desde a sua separação...
Mais de 30 anos sem contacto e a chama nunca se apagou... Não é uma história linda?
...sempre...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Gostava de poder...

Há alturas da vida em que gostava de fazer o tempo andar mais depressa.
Num sopro, num piscar de olhos, avançar alguns dias, alguns meses, só para que pessoas de que gosto pudessem ultrapassar alguns dissabores sem mesmo notar, sem serem afectados pelas ondas de choque e destruição que algumas situações acarretam...
Infelizmente, não é possivel!
Por isso mesmo, por tal não ser possivel, tento mostrar que estou disponível, cada dia, cada minuto, cada segundo, de noite, de dia, seja a que hora for e em que lugar for, porque a amizade não tem hora nem sítio para acontecer... Ela acontece sempre que seja possível e sempre que um(a) amigo(a) de mim precise.
Quem precisa de saber isto (ou talvez seja eu que precise de garantir que o sabe) sabe para quem estou a escrever, por isso, não te esqueças, para o que for preciso, cá estarei para apanhar e reagrupar os bocadinhos como fizeste em tempos com tanto carinho. Espero estar à altura!
.
Uma verdadeira amizade é como a fosforescência, resplandece melhor quando tudo escureceu - Tagore
O amor é cego, a amizade fecha os olhos - Blaise Pascal
...sempre...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Embora doa...

Nesta altura do ano, sou sempre invadida por uma necessidade de fazer algo mais.
Assim, além de uma contribuição à UNICEF (apesar de as fazer durante todo o ano, a que reservo para este mês tento sempre que seja um pouco superior), tento ver o que mais posso fazer para ajudar alguém a passar um Natal um pouco mais feliz.
.
Recolho brinquedos pela casa, que ainda se encontram em bom estado, aos quais as minhas filhas já não dão atenção, para crianças que deles necessitem para saber que o "Pai Natal" não se esqueceu que elas existem; contribuo para todas as campanhas de angariação de alimentos que sejam efectuadas (novamente, algo que faço todo o ano) e tudo o resto que possa ajudar um meu semelhante a ter, nesta época, um bocadinho daquilo que consideramos um dado adquirido durante todo o ano.
.
No Natal, somos também contemplados com diversas músicas dentro do espírito que nos fazem sentir ainda mais generosos e benevolentes para com o resto da humanidade.
.
Neste âmbito, algum tempo depois de ter passado na RFM (minha rádio de eleição) uma música que gosto muito, dos Klepht - Por uma noite (actualmente, no "Sentir com música..."), saiu outra do mesmo grupo, que me chamou a atenção pelo tom algo tenebroso que acompanhava a melodia. A música em causa é "Embora doa", fala da nossa inércia em relação ás imagens de guerra e dor que vemos diariamente nos meios de comunicação social e aqui vo-la deixo para que possam ponderar um pouco sobre o assunto, (nesta época em que todos apregoamos a paz e o amor), tal como eu fiz...

...sempre...

sábado, 6 de dezembro de 2008

Tão perto, tão longe...

Por vezes, as coisas que mais queremos na vida, estão tão perto... e no entanto, tão longe...
Hoje, é claramente um destes dias, em que aquilo que mais quero está tão perto e no entanto tão longe...
Confusos? É normal, pois algumas coisas só a NÓS dizem respeito e só NÓS sabemos o que querem dizer...
E hoje, posso dizer que sinto um orgulho tremendo, pelo que vi, estou feliz por isso e no entanto insatisfeita, pois o que quero está tão perto... e tão longe!...
.
"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? "
Fernando Pessoa
...sempre...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Natal...

A continuar assim, estou a ver que qualquer dia, mal acabem as férias escolares (geralmente/essencialmente em Agosto), começamos logo a festejar o Natal...

Não me parece que este consumismo desenfreado seja a melhor maneira de ensinar aos nossos filhos qual é verdadeiramente o espírito do Natal, mas, temos que ser realistas e ver que somos poucos/pequenos para lutar contra um monstro que movimenta milhões de euros à custa de crianças influenciáveis e pais com um forte sentimento de culpa e pouco jeito para serem pais...

O que devemos então fazer? Desistir? Claro que não! Será que ainda não aprenderam nada com este meu blogue? Nunca desistimos!!! (mesmo que nos passe de vez em quando pela cabeça, afinal, somos todos humanos, certo?)

O que devemos fazer sim, é, para começar, ignorar (o mais possível), toda e qualquer alusão ao Natal até chegar o mês de Dezembro, que é, desde que me lembro ( pausa para o sarcasmo) o mês em que efectivamente se celebra o Natal...

Depois, façam dos preparativos (e não apenas o dia em si) uma festa diária de convivência e amor entre vós e os vossos filhos, afinal, esta época É para a família e a nossa família não são os nossos filhos???

Eu, ontem, apesar de ainda não completamente restabelecida, fui, tal como tinha prometido às minhas meninas, com elas fazer a árvore de Natal...
Ele eram partes de árvore de um lado, ele era bolinhas em monte e a saltar de um lado para o outro, ele era gritos e risos misturados cada vez que uma bola era retirada da caixa por uma delas em desprimor da outra, mas que nos divertimos, lá isso divertimos... Muito... As três... E o trabalho final está à mostra... smf 1 - consumismo 0... esta batalha ganhei eu...
...sempre...


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quando o passado volta...

Estive à alguns dias atrás nas instalações, ou melhor, nas novas instalações da filarmónica em que andei durante largos anos... Agora as instalações em que se encontra esta "casa" (perdoem-me a expressão, mas foi assim que a considerei durante muitos anos, a minha casa, onde ri, chorei, vivi, convivi, amei, enfim...tanta coisa), bem, mas voltando à dita "casa", ela é agora um multiusos em que fui inscrever a minha filha para aulas de dança (muito gosta ela de dançar).
Até aqui nada de novo, mas, quando fui inscrevê-la, encontrei lá um grande amigo dos tempos de banda, o Dimas... O grande amigo Dimas!
Um saxofonista dos tempos passados... Que eu já não via à tanto tempo...
As memórias que me trouxe... Lembrei-me dos tempos por lá passados, das emoções por lá vividas, das amizades entretanto perdidas (algumas, no entanto, reencontradas) e da vida... Da vida que continuou sem dó nem piedade e tanto que se perdeu...
Foi bom, foi muito bom voltar a ver o Dimas, falar com ele, reviver um bocadinho daqueles anos maravilhosos em que tanto bom aconteceu...Que saudades tenho daqueles tempos em que a vida ainda era o futuro e não o passado!
Sem penas... A vida vivida não deve deixar mágoas, deve sim deixar força para o futuro. E as minhas memórias dão-me tantas forças...sempre...