segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Soneto de aniversário...

Desde que fiz anos que tenho andado para aqui colocar um poema lindo que a minha amiga T me enviou no dia dos meus anos, junto com 'um jardim virtual' repleto das minhas flores favoritas, as tulipas.
A minha vida, ultimamente tão miserável, vale, quanto mais não seja (obviamente que nem vou referir as minhas filhotas, que essas já são ponto assente, certo?) pelas novas e não tão novas amizades que tenho, que fui (re)descobrindo, enfim, por essas, que aí estão para mim e que me dão força mesmo quando aqui não estão.

Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
Vinicius de Moraes

Assim, como é que eu posso desistir?... sempre...

sábado, 27 de setembro de 2008

Armageddon...

Aqui me encontro novamente, no meu cantinho, a imaginar quantos neste mundo estarão agora a fazer o mesmo que eu... Veio-me à memória um filme de 1998 - Armageddon, em que o casal de protagonistas partilha um momento de paixão e a rapariga pergunta " Achas que haverá neste momento mais alguém no mundo a fazer o que estamos a fazer?", ao que ele prontamente responde "Espero que sim, senão o que estamos nós a tentar salvar?".
Confesso que nem sei bem porque me lembrei deste filme e especialmente destas frases, mas já havia algum tempo que queria aqui deixá-las pois são, na sua simplicidade, tão fortes como reais...
Certa que poderei neste momento encontrar-me desprovida de qualquer tipo de coerência, não consigo deixar de pensar no outro casal do qual falei anteriormente que se despediu... Melancolia, uma tristeza profunda é o que de mim se apodera quando me lembro da dor que acompanhava as palavras da 'minha' heroína... Injustiça, incapacidade é o que me ocorre quando lembro que do seu herói brotava o mesmo sentimento...
Cheguei a casa, vinda de um jantar de aniversário de uma grande amiga e professora. No inicio da noite não me sentia de forma a manter-me por lá durante muito tempo, mas com o passar da refeição a coisa foi-se alterando, eu fui-me animando, pois com amizade a rodear-me, dificilmente me mantenho triste... Uma música (muito especial para mim) lançou-me de novo para a melancolia durante a noite, mas depressa recuperei para poder proporcionar à minha amiga (quase gémea, considerando que atinge a mesma idade que eu apenas 24 horas depois de mim) o melhor de mim no decorrer da "sua" noite.
Agora já em casa, por alguma razão inexplicável, (ou talvez não) não consigo deixar de me preocupar com a heroína que não conheço, mas sei que sofre...sempre...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Adeus Ipanema...

Li recentemente num blogue algo que me trouxe as lágrimas aos olhos apesar de não conhecer nenhum dos intervenientes da história... Verdade seja dita, nem a própria história posso dizer que conheço, mas sei o que li e quase que consigo identificar o que não li...
A história centra-se numa despedida, provocada ou pelo menos impulsionada por uma terceira pessoa que assim veio privar os intervenientes de uma linda Amizade... Ou algo mais... Isso, só os intervenientes o poderão dizer (ou talvez não) mas poderão seguramente sentir (disso ninguém nunca os poderá impedir)...
A razão pela qual me tocou esta história foi a forma como se sente nas palavras da heroína da história (chamemos-lhe assim) o sentimento que fluia no seu corpo ao escrever tais palavras... Esse conheço-o bem... E o que não lhe ficou atrás, foi a resposta do seu herói que, de forma tão eloquente lhe fez ver que não era sua a responsabilidade da separação, mas que a isso tinha sido levado (mostrando nas palavras que não escreveu) que tal não era também do seu agrado...
O adeus acaba assim por não se verificar, mesmo porque da sua caneta as palavras "estarei sempre por perto " lho asseguram, além de que há coisas que podem ser interrompidas, mas nunca verão o fim...
Linda esta história, que espero tenha um lindo final também pelos interveninentes que, mesmo sem conhecer, me tocaram de forma tão profunda... Boa sorte no futuro dos dois e de todos os que se identificam de alguma forma com esta linda história...como eu... sempre...
P.S - Ainda que nenhum dos dois, lamentavelmente, alguma vez venha a saber destes meus votos, aqui estarei, no meu cantinho, a torcer por eles...

Vida... alargada...

Em nós não pensamos
Por nós nada fazemos
Por alguma 'sábia' razão
É o impossivel que queremos

O primeiro pensamento é seu
O último, à noite, também
Porque um dia a alma decidiu
Que não seriam de mais ninguém

Espreita entre as teimosas nuvens
A Lua, agora em minguante
Traz-nos à memória proferidas palavras
De amores possiveis em dado instante

Pessoas que passam na nossa vida
E que dela também se queixam
Na nossa deixam as suas marcas
Algumas morrem, outras nos deixam...
...sempre...

Estigma...

Parte I
Após uma breve passagem pelo estado REM, eis que me encontro agora sem a capacidade de reproduzir tal proeza. Absorvida pelos meus pensamentos, sentimentos, emoções, recordações, enfim, tanta coisa que me deixa incapaz de dormir... Mas não me sinto mal, pelo contrário, algo aconteceu que me renovou e me deu de novo alento a uma vida mais... Como hei-de dizer... Mais feliz, sim, será este o termo indicado... Feliz!
Ontem foi o meu dia de anos, mais do que prendas e festas, o que mais gosto neste dia são as demonstrações de afecto e carinho que se recebem das pessoas que mais amamos, Amigos incluídos, obviamente. E ontem recebi algumas demonstrações das quais não estava particularmente à espera, mas que, como já referi, me deu um renovado ânimo...
Gostava de agradecer as tulipas virtuais (grande Amiga T, uma amizade recente mas que já me conhece como poucos) e também a quem me ligou... e/ou mandou mensagem, que muito me animaram, por ver que não me esquecem... desta vez não sempre, mas ... nunca!
Parte II
Pensando no futuro das minhas filhas, surge-me uma dúvida (entre milhentas outras, é claro!)... Há pessoas que acham que devemos, quando a idade o permitir, contar aos nossos filhos alguns dos sacrifícios que fizemos por eles, do que abdicámos por eles, por Amor a eles... Não sei se concordo com isto, pois penso que pode ser algo difícil para eles o estigma de saberem os sacrifícios que os pais estão dispostos a fazer por eles. Não ficarão eles depois com algum tipo de sentimento de culpa pelos nossos actos? Com a sensação de que poderíamos ter vivido, sido felizes e que de alguma forma, por eles, não o fomos?Por outro lado, é verdade que também poderão considerar que, tendo sido feitos em nome deles determinados sacrifícios, é enorme o amor que lhes temos...E sentirem-se bem por realmente notarem de forma ainda mais intensa o amor dos pais por eles... Não sei... Terão as minhas filhas que ser meninas muito bem organizadas mentalmente para eu sequer encetar determinadas conversas com elas... Mas quem sabe, não terei algumas histórias, algumas coisas para lhes contar que as leve a ver o quanto foram amadas, que as leve a entender tudo a que estava disposta a abdicar por elas (e algumas às quais realmente abdiquei) e então saberão que, acima de tudo e todos, foram amadas... Muito amadas... Mas se será ou não dito só no futuro saberemos e do futuro... falarei no futuro ...sempre...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Favoritismos...

Estou farta de tentar explicar às pessoas que não tenho favoritos... As minhas filhas são para mim duas pérolas com a mesma pureza e do mesmo valor... Por isso mesmo, não me agrada quando me dizem que prefiro a mais velha à mais nova. A realidade é que acho que a vida começa a ser injusta para a minha filha mais velha e eu tento, de alguma forma, compensar esse facto. Eu explico...
A minha filha mais velha foi a primeira filha (obviamente), primeira neta, primeira bisneta, primeira sobrinha e primeira afilhada, o que levou, obviamente (perdoem-me a redundância) a um nível excessivo de mimos. Ora, o que se veio a verificar aquando o nascimento da minha outra 'cria', foi um corte algo radical desses mesmos mimos assim como uma quase obrigação da criança em crescer ao ser-lhe constantemente lembrado de que ela era já "uma menina crescida". Não, não era... Era uma criança pequena, aliás, um bébé (ainda tinha idade para ser vista como tal e sê-lo-ia se não fossem estas circunstâncias) que estava a ser privada não na totalidade, é certo, mas em grande parte, de mimos aos quais estava habituada. Por essa razão, ao ver que todos pendem mais para a irmã, eu tento de alguma forma igualar a sensação dando-lhe nessas alturas mais atenção. Talvez por isso, por estas situações ocorrerem sempre junto a terceiros sejamos alvo destes comentários. Mas que me interessa isso? o que me interessa é o bem estar das minhas meninas e isso... eu garanto... sempre...

sábado, 20 de setembro de 2008

A morte da Pipa...

Afinal sempre veio... Não para quem eu achava, é certo, mas veio de qualquer maneira. A minha cabra anã, domesticada, amiga, linda... Já foi!
Deve ser mais uma daquelas provas de justiça divina de que tanto ouço falar... Injustiça... Foi esta e outras coisas do género que me fizeram deixar de acreditar... Acreditar em Deus e na justiça, acreditar que quem faz o bem acaba por ser recompensado, pois afinal, que mal faço eu para estar sempre a ser desta forma "recompensada"? Estou cansada de me afeiçoar a pessoas, a animais, a que quer que seja, simplesmente para as ver partir. Se assim é, porcaria de justiça, para não "O" chamar pelo nome, que me faz passar por isto! Acabou, para mim acabou... Chega de sofrer, qual o objectivo? um pobre ser que ainda mal tinha começado a viver e já deixou de o fazer...
Agora, como vou responder à minha filha que já me pergunta "onde é que a Pipa está"? Como vou mostrar à mais nova que a sua "amiguinha" com quem ela tanto se divertia já não existe? Sim, porque agora esta maldita Justiça já não me afecta apenas a mim, mas sim também às minhas filhas e isso é que torna tudo ainda pior. Eu já estou habituada a esta dita Justiça, mas elas, não tinham necessidade de serem já confrontadas com esta podridão... Lá vou eu passar por mais uma fase negra da minha vida... É só mais uma, afinal, na minha vida, já fui por tantas vezes "recompensada"...sempre...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O poder das palavras...

"A palavra é o espelho da alma: tal o homem, tal a palavra" - Públio Siro

Tenho andado animada pelo facto de que, daqui a algum tempo, a minha filha já saberá ler... Nessa altura, já poderei partilhar com ela o poder das palavras... Já o faço, actualmente, mas fá-lo-ei de forma diferente... Com uma participação mais activa da sua parte, ao ler e viver o texto lido...
Este surpreendente poder que tem uma palavra dita/escrita em determinada altura... Devastadora ou a melhor coisa do mundo, dependendo da altura em que é dita/escrita e obviamente quem a diz/escreve.
Nada de mais significativo que um texto, meia dúzia de linhas sem grande significado para quem a lê, mas que para os seus interlocutores, possui algumas centenas de palavras que acabam por nem precisar de ser proferidas... Mas estão lá... Para eles, estão lá...
Muitas vezes reconhece-se um autor apenas pelo que a sua mão escreve... Mesmo sem que este se identifique, mesmo sem o seu nome lá aparecer... Bastam algumas palavras para que a sua sensibilidade, as suas ideologias, as suas opiniões transpareçam e de repente, sentimos a sua presença como se esta fosse uma realidade... São assim os grandes autores...

"As palavras são um remédio para a alma que sofre" - Ésquilo

Servem para esconder a dor, para exprimir sentimentos (ou para os camuflar), para animar um amigo, para renovar uma amizade ou até mesmo para falar de algo, algo simples que se encontra a debate apenas porque alguém se lembrou de o sugerir... Como são boas estas últimas... "No strings attached", como dizem os ingleses...
Podem ser mensagens de apoio, de amor, de alento ou apenas de Amizade, mas estão lá... Pode ser qualquer palavra... Basta uma... Qualquer uma que pode ser apenas...

...sempre...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Existir...

Tenho passado muito tempo ultimamente a viajar... Sem sair de casa... Estranho, não? Nem tanto, se analisarmos o mundo em que vivemos... Por vezes, torna-se mais fácil falar/ouvir/ler algo sobre alguém que nem conhecemos, mas que sentimos que sim, pois partilhamos gostos, sensações, por vezes até momentos (bons ou menos bons). Assim nascem amizades, assim se desenvolvem grandes debates, com ou sem assunto definido, mas essencialmente, assim partilhamos algo com o nosso semelhante... Mesmo sem que nos identifiquemos, pois não será esse o objectivo...Longe vão os tempos em que essa partilha teria que ser obrigatoriamente acompanhada de uma presença física. Quão simplificada está agora essa tarefa. O mundo é agora aqui ao lado... A distância já não é real...Para participarmos basta no fundo... existir...sempre...

Amor é...

Amor é...

Não ter que dizer "gostava de"...
Não ter de pedir "importas-te de"...
Não ter que dizer "estou a pensar em"...

E saber que...

É o mesmo que queremos ...
É do mesmo que gostamos ...
É no mesmo que pensamos ...

E afinal nada termos de dizer!

...sempre...

domingo, 14 de setembro de 2008

Ingresso / Regresso às Aulas...

É por esta altura que começa uma nova fase da vida de muitas pessoas!
Desde as crianças que, como a minha filha mais velha, começam a sua vida académica, passando pelos pré-adolescentes que entram na preparatória (lamento, mas nem faço ideia o que lhe chamam nos dias de hoje), pelos jovens adolescentes que entram no secundário e decidem agora o que se lhe vai seguir e finalmente pelos que ingressam agora no ensino superior. Nesta última temos duas categorias, os que acabaram o secundário e continuaram o percurso, e outros, adultos, que por exigências da vida, se viram impossibilitados de o fazer antes mas, reconhecendo o seu valor, nunca desistiram e vão agora, finalmente, continuar o que nunca deveria ter sido interrompido, a obtenção de um curso superior. A todos eles, os meus maiores votos de parabéns! Que todos eles tenham a ânsia de aprender, que todos eles sejam bem sucedidos e especialmente, que todos eles obtenham no futuro o que se propôem agora a começar... Eu acredito que assim seja...
Agora, numa nota mais pessoal à minha pequenina...
- Minha princesa, espero que gostes da vida que agora começas , que tenhas sempre a mesma vontade que eu em aumentar os teus conhecimentos e cultura, eu cá estarei para te acompanhar e apoiar para que esta vida académica te corra bem e que te seja assim mais fácil atingir o futuro que irá preencher os teus sonhos e aspirações. Nunca te deixarei desistir (como eu fiz), tu serás (e sei que és capaz), tudo o que quiseres... E para o que escolheres, terás sempre o meu apoio! Eu acredito e espero que todos acreditem nas suas capacidades como eu...sempre...

sábado, 13 de setembro de 2008

As palavras sempre ficam...

“Se me disseres que me amas, acreditarei.
Mas se me escreveres que me amas,
Acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei,
Mas se me escreveres sobre ela,
eu sentirei junto contigo.

Se a tristeza vier a te consumir e me contares,
Eu saberei, mas se a descreveres no papel,
O seu peso será menor

… e assim são as palavras escritas:
Possuem um magnetismo especial, libertam,
Acalentam, invocam emoções.

Elas possuem a capacidade
De em poucos minutos cruzar mares,
Saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o autor,
Mas a mensagem sobrevive ao tempo,
Atravessando séculos e gerações.

Elas marcam um momento que será
eternamente revivido por todos aqueles que a lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas,
Mate saudades, peça perdão,
Aproxime-se, recupere o tempo perdido

Insinue-se, alegre alguém,
Ofereça um simples “bom dia”,
Faça um carinho especial.

Use a palavra a todo o instante, de todas as maneiras.
Sua força é imensurável.

Lembre-se sempre do poder das palavras.

Quem escreve constrói um castelo,
E quem lê passa a habitá-lo”

(Autor desconhecido – publicado por Editora Escala – Brasil)

Neste regresso às aulas e porque acredito no poder das palavras...sempre...

Noite de gajas...

Quando estudava em Leiria conheci uma pessoa da qual fiquei grande amiga. Amiga ao ponto de a ter convidado para madrinha da minha primeira filha. Depois de termos acabado o curso continuámos um outro, que se mantém até hoje e do qual "angariámos" outras 6 amigas. E hoje, foi noite de farra para todas nós. Claro que no decorrer da noite houve algumas desistências, mas no geral, fizémos o que sempre fazemos quando nos juntamos... Fechámos um bar/discoteca (daí a hora em que escrevo esta mensagem)...
Era mesmo de uma noite assim que eu andava precisada... É impressionante o que nos divertimos juntas... Também bebemos alguma coisita, é certo, mas eu, sendo de mais longe, sou sempre mais comedida nesta coisa de beber, pois não me posso nunca esquecer que tenho uma viagem de retorno a fazer... E com isso eu não brinco...
Mas foi uma noite genial, sem dramas, sem tristezas (sim, porque essas não são permitidas nas nossas noites de farra) e muita paródia e brincadeiras inocentes (algumas, claro).
Em Outubro retomamos o curso e, conhecendo o pessoal como conheço, não iremos esperar muito para marcar novo jantar por... Início de aulas, Natal, coelhinho da páscoa, S. Martinho... Enfim, dá para ver a ideia, não é? Qualquer desculpa é boa para marcarmos um bom jantar. Pois, porque nestas coisas, a comida até pode nem ser grande coisa (o que não foi hoje o caso, pois estava tudo muito bom), mas o que interessa mesmo é a companhia... E essa, foi e é sempre espectacular...sempre...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Bricolage (adenda)...

Para que não restem duvidas... É uma da manhã e eu acabei de montar a segunda sapateira, o que significa que consegui diminuir ao tempo de montagem da dita, meia hora... Mais umas dúzias e fazia isto a dormir...Já está no sítio e agora estou de rastos... Vou dormir... Até amanhã...sempre...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Bricolage...

Se há uma coisa que gosto de fazer e que me relaxa é isto...Bricolage!

Olhar para uma folhinha de instruções de montagem, olhar pela primeira vez e pensar, "Em que é que estavas a pensar?", mas depois, arregaçar as mangas, pôr mãos à obra e no final de algum tempo, paciência perdida e algumas peças montadas por duas vezes, porque da primeira vez foram montadas ao contrário (acontece aos melhores, sabem?), olhar para o produto final e não parecer algo atropelado por um comboio é algo que dá uma tremenda satisfação...

Em conversa com uma amiga de trabalho, ela disse-me que andou meses para convencer o marido a fazer uns buracos na parede para lá colocar uns quadros e fotografias do casamento... Em conversa com uma outra colega de trabalho, disse-me esta por sua vez, não ter quadros ou fotografias nas paredes da casa porque o marido não achava grande piada à coisa e dissera-lhe um dia "Se os queres, fá-lo tu..."

Mas o que é que se passa com estas mulheres?!?!

Quando vim morar para a minha actual casa, obviamente nada tinha nas paredes... Mas a sério, alguém acha que eu sou do tipo de pessoa para ficar dependente de um homem seja para o que for? Claro que não! Então, num belo dia, lá fui eu direitinha a uma grande superfície, adquiri um berbequim e... Voilá, eis que de repente, tenho quadros e fotografias por todo o lado... Não, não é para tapar os buracos, aliás, tirando o primeiro que não correu muito bem (culpo a qualidade do muro), todos os outros estão num estado perfeito...

Também desde que vim para cá que ouvia os homens da minha família dizer, "Esta botija (de gás) não devia estar aqui todo o dia ao sol, porque pode explodir...Temos que lhe fazer uma protecção...". A realidade é que os anos foram passando e nada de protecção para a botija... Pelo menos até eu me decidir, num belo dia, a fazer a dita protecção para a botija, com a 'preciosa' ajuda da minha filhota. Claro que, não era minha ideia gastar dinheiro para tal, então, toca de aproveitar restos de placas e outros produtos para a fazer... Assim, tenho actualmente a minha botija de gás protegida por uma casinha de madeira, revestida a pelicula reflectora. Aberta atrás para ventilação, claro! Vejam lá se não está uma obra-prima (considerando os recursos disponíveis)...

Um dia destes, a pensar no futuro, fui à loja onde habitualmente compro o que preciso a nível de mobiliário e perguntei o que tinham de sapateiras... Mostrou-me um "monstro" que ocuparia provavelmente uma parede completa e levaria aproximadamente 2/3 pares de sapatos (espero que detectem o sarcasmo), pela módica quantia de 400€. Tirei logo dali o sentido, claro.

Então, há uns dias, ao desfolhar um folheto de uma cadeia de bricolage, deparei-me com uma parafernália de sapateiras que me pôs a pensar e a fazer contas (ao espaço e à vida). Após verificar quais as que cabiam no local (em ambos os aspectos), ontem fui então comprar duas unidades. Claro que tinham que ser montadas e foi o que fiz... Estou em pulgas para ir acabar o serviço hoje (pois no local onde vão ser colocadas cabiam duas e eu apenas montei ontem uma) Mas ficou impecável, vejam mais abaixo. Acho que me portei muito bem, pois a dita coisa só me demorou... Não sei se diga... Ok, 2 horas e meia a montar... Será muito ou normal? Não faço ideia, mas o meu ponto é este... Porque será que tantas mulheres precisam que sejam os homens a fazer tudo isto... Se há coisa de que tenho orgulho é de não precisar de homem nenhum para este tipo de trabalhos... Ou seja lá para o que for...sempre...


Ah, é verdade, actualmente sou a orgulhosa detentora de um berbequim, um tico-tico, uma aparafusadora e uma lixadora, além de uma caixa de ferramentas repleta... E todas têm uso...sempre...

O começo das chuvas...

A chuva chega para nos saudar... É habitual as pessoas ficarem deprimidas e tristes quando chega o tempo outonal... Mas não foi isso que as minhas filhas demonstraram ao acordar hoje e ver que chovia na rua... Aliás, já não me lembro de quando tivesse visto uma alegria tão grande por causa de uma coisa tão... banal!
Mas tanta alegria tinha uma justificação e eu sabia exactamente qual era... Ontem, a minha mãe presenteou as minhas filhas com algo que justifica toda esta alegria ao ver chuva... Um chapéu de chuva, das actuais heroínas da minha filha mais velha e, por arrasto, da minha filha mais nova também...As WINX! E hoje, foi vê-las, empunhando o seu chapéu como se de um troféu se tratasse.
E o resultado está à vista...sempre...

domingo, 7 de setembro de 2008

Vida...

Em nós não pensamos
Por nós nada fazemos
Por alguma 'sábia' razão
É o impossivel que queremos

Espreita entre as teimosas nuvens
A Lua, agora em minguante
Traz-nos à memória proferidas palavras
De amores possiveis em dado instante

Pessoas que passam na nossa vida
E que dela também se queixam
Na nossa deixam as suas marcas
Algumas morrem, outras nos deixam...
...sempre...

sábado, 6 de setembro de 2008

Paralímpicos...

Começaram hoje os jogos paralímpicos de Pequim. Notaram? É normal que não, pois não houve, da parte das nossas televisões a dignidade de colocar sequer o espectáculo de abertura no ar, enquanto decorria, por volta das 16h.
Haver, houve, pois a RTP2 assim o fez, mas, sejamos sinceros, é mesmo a RTP2 que a grande maioria dos portugueses vê ou sequer procura? Ou é este um canal de elitistas (não o será, concerteza, pois é um dos poucos que vejo), como costumam dizer os adoradores das agora famosas produções nacionais (que terão o seu mérito, seja ele qual for), vulgo, telenovelas?
Mas eu vi, e digo-o com orgulho, pois o que vi, dignifica não só aquelas pessoas, mas dá-nos uma humildade que raramente temos e senti 'vergonha' naquele momento por ser "normal". Em tantos momentos gostaria de ter a força daqueles atletas, sobretudo do último, o que levou a chama á pira olímpica, mas que, para o fazer, teve que içar, não apenas o seu corpo, mas também a sua cadeira de rodas, bastantes metros, o que nunca o fez sequer pensar em desistir... E não o fez...
Sem apoios, (mea culpa, também), só os reconhecemos como nossos atletas quando eles partem para nos representar (sim, porque é a mim, a ti, a todos nós que eles partem para representar)...E representam de forma exemplar...
Mais uma vez, perdi alguns instantes a efectuar uma pequena (ínfima) pesquisa para ver quem tinha deixado melhores marcas nos jogos: olímpicos ou paralímpicos?
Pois bem, assim, o que descobri, foi que, a participar nos jogos olímpicos desde 1912, os atletas olímpicos trouxeram para terras lusas 22 medalhas (incluem, obviamente ouro, prata e bronze). Já os nossos paralímpicos, que apenas participam à 20 anos nos jogos, trouxeram para Portugal, tão somente a quantidade de 81 medalhas. Será algo em que vale a pena pensar, não?
...sempre...

Patins em linha...

Por vezes a loucura apodera-se de um ser de uma forma que, quem está de fora a observar, poderá não lhe dar sentido algum, mas, quem de dentro participa, tudo acha que faz sentido. E diverte-se!!! Foi o que fiz, assim que o almoço acabou, após deitar a minha mais nova para repor energias numa sesta. Resolvi então, contra todo e qualquer bom senso que pudesse habitar na altura o meu corpo, ir andar de patins em linha com a minha filha mais velha... Não, eu não sei andar de patins em linha... Nem dos outros, aliás, apesar de já ter, em tempos, andado (ou tentado) naqueles mais clássicos, enfim, dos únicos existentes na minha infância.
Mas tentei, e consegui, sabe-se lá como, dar umas voltas sem me matar ou precisar de boleia para o Hospital mais próximo... É como diz a voz do povo, ao louco e à criancinha, dão os anjos uma mãozinha... Como criança já não sou, só me resta a outra categoria para me enquandrar... Fiz então uma pequena pesquisa sobre esta minha nova (não o será, certamente) condição, e encontrei algumas citações que considero dignas de nota:
- Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras - Marcel Proust
- As coisas mais belas são as que a loucura sopra e que a razão escreve - André Gide
E finalmente,
- O amor que não é loucura não é amor - Pedro Barca
...sempre...

O Presente sem Passado nem Futuro...

"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje - tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara -, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto. "
Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'
Por vezes, é mais fácil usar as palavras dos outros para retratar o que sentimos... Não o posso subscrever na totalidade , mas na sua grande maioria, revejo-me nestas palavras.
"As crianças não têm passado, nem futuro, e coisa que nunca nos acontece, gozam o presente " - Jean de La Bruyère
Ah, ser criança...sempre...

Tempos modernos...

Passa actualmente no canal 1 o filme "Tempos modernos", com o grande Charlie Chaplin. Estou segura que nunca, quando este filme foi feito, se pensou que, após tantos anos, se mantivesse tão actual e acima de tudo, real. Mas é mesmo assim. É um filme que retrata a vida de um homem simples, trabalhador, o qual, após injectado o néctar da tecnologia na sua vida, nunca mais consegue o feito de endireitar a sua vida como até então houvera feito... Fazendo daqui uma analogia ás realidades da vida, nem sempre o que aparentemente vem para nos ajudar, ajuda, assim como nem tudo o que parece fazer-nos mal, o faz efectivamente.
O que me lembra uma história que recebi à muito tempo atrás numa apresentação, que falava exactamente de algumas percepções que temos que nem sempre correspondem à verdade. Perdoem-me, caso conheçam a história, por alguma inexactidão que nela se encontre, pois reproduzo-a aqui de memória, mas apenas gostava de vos deixar com a ideia a ela subjacente.
Uma vez um passarinho voava (já em atraso) para o Sul para lá passar o Inverno.
Estava tanto frio, que o passarinho gelou e caiu no meio de um campo. Quando ali permanecia, imóvel, à espera da morte, passou uma vaca e defecou em cima dele.O passarinho gelado, no meio do monte de estrume, começou a aperceber-se que estava a ficar mais quente. De tão feliz, começou a cantar. Um gato passava por perto e ouviu o seu canto, dirigindo-se então a ele.
Seguindo a melodia que o passarinho entoava, o gato descobriu-o debaixo do estrume, desenterrou-o, e comeu-o. Desta feita, o que pretendo realçar é o seguinte (perdoem-me agora a linguagem mais ... Enfim, mais!):
1º- Nem todos os que te põem na merda te querem mal;
2º- Nem todos os que te tiram da merda são teus amigos;
3º- Quando estiveres na merda, mantém a boca fechada e viverás mais tempo.
Aproveito para pedir a todos que, se alguma vez me virem a gelar e me pretendam ajudar, agradeço que me forneçam... Um cobertor ou uma lareira acesa, o resto dispenso, não fosse eu começar a cantar...sempre...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Entre o Sol e a Lua...

Penso que neste momento já não será segredo para ninguém que tenho uma relação muito especial e próxima com os astros que nos contemplam lá do alto... Por esse mesmo facto, qualquer texto, música, citação ou mesmo pensamento mais superficial sobre os mesmos, suscita em mim um interesse genuíno em explorá-los/conhecê-los melhor...Desta forma, já me era deveras querido o tema "Entre o Sol e a Lua" do cantor Ricardo Azevedo, que convido desde já a ouvir, através do seguinte endereço:
Espero que vos dê a mesma satisfação que me dá a mim... Posto isto, foi com uma grande satisfação que ouvi, durante as minhas férias, uma nova música (em toda a sua simplicidade) a invocar aquilo que me era tão querido... A Lua... Desta feita, o seu autor é o também cantor Andre Sardet, e a música, "Adivinha o quanto gosto de ti".
Mais do que palavras, sugiro que ouçam também esta balada e tirem as vossas próprias elações dessa audição, pois eu não me posso considerar de todo uma fonte assaz imparcial para o poder fazer sem vos influenciar de algum modo...

Para finalizar vos deixo com uma magnífica citação de alguém tão magnifico quanto ela, esperando que vos deixe tão inspirados quanto a mim...sempre...
"O que é doença é desejar com igual intensidade o que é preciso e o que é desejável, e sofrer por não ser perfeito como se se sofresse por não ter pão. O mal romântico é este: é querer a lua como se houvesse maneira de a obter "

Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Inspiração...

Todos temos dias em que precisamos de um estímulo, de uma inspiração... Assim estava eu quando me dirigi ao meu cantinho especial, o qual já aqui falei e inclusivé mostrei. Sentia-me fragilizada e a precisar de um reforço e era o que buscava naquele lugar para mim SEMPRE tão especial... Assim me sentia, só, ainda que acompanhada, perdida, ainda que todos saibam onde me encontrar, triste, ainda que tente não o demonstrar (nem sempre com sucesso)... É como uma apresentação que vi um dia, em que me identifiquei com um dos intervenientes, dizia ela então que "o Sol finge que é feliz, a Lua não consegue esconder que é triste"... Assim estou eu... Mas penso que todos temos dias assim... Não obstante, posso-me considerar com sorte porque sei e sinto, que tenho Amigos que, sei e sinto (perdoem-me o pleonasmo), me apoiam mesmo que ausentes... sempre presentes ... sempre ...

Os anos do meu Pai...

Faz hoje anos um grande homem... O meu PAI... A nossa relação nem sempre terá sido das mais fáceis (há quem diga que somos muito parecidos), mas uma coisa tenho a dizer... É uma pessoa que admiro e que gostaria de, em alguma altura da minha vida, conseguir, nem me atrevo a dizer igualá-lo, mas pelo menos, aproximar-me da sua grandeza de actos, de capacidade de gestão, enfim, de ser o que ele é e sempre foi... Um gestor perfeito no sentido mais lato da palavra... Como homem de família, apesar de carinhoso, o que sempre contou para ele foi o bem estar monetário da família, tendo a família (nunca ignorada), em dada altura passado para um plano mais secundário por isso mesmo... Enfim, uma faca de dois gumes... Mas tudo o que sempre fez foi pela família e por isso aqui o reconheço... Será talvez por este dia tão especial que me encontro tão sensivel... Gostava de ter nascido homem para poder aprender tudo o que este GRANDE HOMEM tem para ensinar, pois, como mulher, nunca foi opção (para ele) poder aprender com o melhor professor da vida que conheço...Espero que o meu irmão, pelo menos, aproveite este professor e todos os seus ensinamentos que, como já lhe tenho dito, não encontrará melhor professor.
Parabéns, Papá. Desculpe-me pelas rebeldias, pelas respostas bruscas, pelas negações. A única certeza que lhe dou é o meu amor...sempre...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Perspectivas...

Vejo poucas coisas que nos obriguem a colocar a nossa vida em perspectiva como a saúde de um filho... No meio daquilo em que se tornou a minha, aconteceu hoje uma coisa que me 'forçou' a ver as coisas de uma forma frontal e na altura, mesmo brutal.
Durante as férias ocorreu uma colisão frontal entre as minhas duas filhas que se dirigiam, qual dois comboios desgovernados, na mesma linha, mas em sentidos opostos. Tal como aconteceria com os dois comboios, se reais, o que se sucedeu estaria, caso fosse representado em banda desenhada, escondido atrás de diversas onomatopeias, tais como CRASH, BOOM, CATRAPUM e BANG.
Desta colisão frontal resultaram ferimentos médios na mais nova (que após colidir com a irmã acabou literalmente de cara no chão) e uma ausência total de mazelas na mais velha (ou pelo menos assim o pensava eu).
A mais nova perdeu mais um bocadinho dos dois dentes que já houveram sido partidos pela irmã ao atirar-lhe um livro que ela não agarrou e que aterrou em cheio nos seus dentes, tendo-lhe partido os dois maiores da frente, à mais ou menos 1 ano atrás (nem sei bem quem hei-de culpar neste caso, pois uma atirou o livro, mas a outra não o apanhou, enfim...) e tem estado, desde esse dia, com as gengivas um pouco inchadas... Neste caso, considerando o tipo de lesão, só o tempo para fazer alguma coisa.
Já a mais velha, não se tendo queixado de nada na altura, nada se fez... O estranho foi quando no fim de semana, ela se começou a queixar de dores na maminha... Assim que ouvi as queixas associei logo à colisão e apenas lhe disse que tivesse um pouco de paciência que isso deveria ter sido do choque que tinha tido com a irmã e deveria entretanto passar. Mas a dor não passou e hoje, já mais atenta ao facto, talvez pelo tempo que agora distanciava a ocorrência que eu pensava ser responsável, resolvi inspeccionar a zona e eis que me deparo com algo que todas as mães devem temer... Um caroço no peito da minha filha!!! Telefonei de imediato para o pediatra das minhas filhas e lá consegui infiltrar-me, com a ajuda da administrativa do consultório, no meio de duas consultas, para que o pediatra pudesse avaliar o peito da minha menina...
O alivio apoderou-se de mim, quando o pediatra me disse que se tratava tão somente de uma glândula mamária a desenvolver-se e que as dores, desde que suportáveis e passageiras, eram de todo normais... Agora, o pior já passou, e a realidade é bem mais agradável do que os argumentos que povoaram durante o dia a minha mente, os quais, como já vem sendo meu apanágio, realizei de uma maneira exemplar.
Mas a verdade é que, com este drama que afinal nem tinha razão de ser (mas não devemos esquecer que esse facto era-me na altura desconhecido) coloquei a minha vida numa perspectiva de realidade total e cheguei á seguinte conclusão:
- Que se lixem as indecisões, que se lixe a minha vida sentimental, que se lixe o casamento ou o divórcio ou o que tiver que ser, que se lixem os meus sentimentos e vontades, sejam elas quais forem, a ÚNICA coisa que me interessa MESMO, é a saúde , o crescimento e o bem estar das minhas filhas! Tudo o resto é, como se costuma dizer, paisagem...sempre...