terça-feira, 31 de março de 2009

Música na alma...

há um momento, uma experiência, em que a nossa vida muda para todo o sempre


Ontem circulava eu, já tarde, de volta a casa, quando me lembrei de tomar mais atenção na rádio (RFM, que mais?) para colocar aqui algumas músicas mais...inspiradoras, chamemos-lhes assim! Mas não foi tarefa fácil, porque, no espaço de apenas 10 minutos, as músicas que passaram foram tão lindas que, a colocá-las aqui, teria que as colocar todas, o que não deixaria espaço para mais nada.

Assim, resolvi que vou continuar a colocá-las, uma de cada vez, no espaço a elas dedicado, e, para uma quantidade superior, sugiro que acompanhem a RFM!

Histórias e lendas...

Recebi hoje, por email, uma história da qual gostei e aqui a partilho convosco, por acreditar que, quem tem fé e a 'sorte' de acreditar em algo, pode viver mais conformado e feliz e acreditar que os seus desígnios são vontade de alguém com um poder maior. (Gostava de ter esta sorte).

"Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito , Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.
O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas - O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!
Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo .
Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afectuosamente.
Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens , justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito"
Moral da história... Quem não acredita em Deus...perde um dedo!!!
Brincadeira à parte, gostei da história...Espero que gostem também!!!
...sempre...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mudanças...

A quem de dizer que a mudança é nefasta? A quem de dizer que mudar significa que algo de errado aconteceu e agora temos que corrigir o sucedido?
Gandhi dizia "temos de nos tornar na mudança que queremos ver " e eu concordo. Como podemos ousar pedir melhorias na nossa vida e nada fazer para as alcançar? O ditado é velho, mas sempre actual, - quem não está bem, que se mude...
Mudar, educar a nossa mente e a nossa realidade para uma nova realidade pode ser, numa dada altura da nossa vida, o passo mais inteligente que damos.
É certo que, por vezes, a mudança não depende de nós, depende de outros factores, de outras pessoas, mas, se não dá por um lado, por daí advirem obstáculos, viremo-nos então para outro lado e concerteza que esse nos será mais favorável. O que não podemos nunca é desistir e cruzar os braços numa aceitação passiva de que a nossa vida não está bem...e nada podemos contra isso fazer...
Uma mudança já espreita à minha porta e eu, já me começo a preparar para ela. Dentro de alguns dias só me restará abrir a porta e deixá-la entrar!
...sempre...

segunda-feira, 9 de março de 2009

A juventude de hoje...

Ainda me lembro da minha falecida avó dizer "esta juventude está perdida, nunca estão contentes com nada, tivessem as dificuldades que nós tivemos e aí sim, teriam motivos para ser infelizes, agora quanto mais têm mais querem..."
O discurso continuava por tempos infindos (ou pelo menos assim o parecia), sendo que eu fazia, na altura parte da dita juventude perdida.
Um dia destes, estava eu à espera para fazer análises, dei por mim a relembrar estas palavras da minha avó enquanto observava duas jovens adolescentes que acompanhavam a mãe (ou eram por ela acompanhadas) e o seu semblante de tédio que acompanhava cada palavra que era proferida pela progenitora.
Daí a saltar-me para a memória, a felicidade estampada nas jovens que eu vira apenas uns dias antes, na companhia de umas amigas, foi necessário apenas um segundo...
E relembrei-me da minha própria juventude, aquela para a qual a minha avó me alertava de que nada me satisfazia... E tinha razão!
Lembro-me perfeitamente daquela altura em que a família era uma imposição e o nosso "mundo ideal" era composto apenas pelos nossos amigos... Esses seres perfeitos e no entanto tão imcompreendidos como nós éramos. Que estranho era aquele mundo em que nós jovens (detentores do saber absoluto) não éramos venerados pelos mais velhos, porque seria?
Hoje sei e aceito que grande parte das minhas ideias, se levadas a cabo, poderiam ter feito danos irreparáveis na minha vida. No entanto, outras houve, que a poderiam ter facilitado... Nunca saberei... Mas revejo um padrão de comportamento nestas jovens que com notado enfado falam com a família para no instante seguinte abrir um largo sorriso quando o telemóvel toca e é a amiga com quem já não falavam... há 5 minutos!!!
...sempre...

domingo, 8 de março de 2009

Dia da mulher...

Sou contra o dia da mulher… Nos dias actuais, com a liberdade que a mulher tem e com as tarefas que executa, igual ou até melhor que alguns homens, parece-me dispensável que tal dia exista.
Não sou feminista, não é uma data que me ofenda profundamente, mas este dia parece-me, desnecessário e evitável. Se temos que homenagear as mulheres que fizeram com que esta liberdade fosse possivel ( e isso defendo abertamente), então deveria ter-se criado o seu dia, lembrá-las a elas, honrá-las a elas... (afinal, quantos de nós conhecem os seus nomes ou o que tiveram de fazer para que esta liberdade existisse?)
No passado, talvez se justificasse; no mesmo passado em que as mulheres não podiam sair de casa sozinhas, pois o seu dever era cuidar da casa e dos filhos (e isso era um trabalho a tempo inteiro, 365 dias por ano). Nessa altura, o benevolente marido (sim, é mesmo sarcasmo) possibilitava-lhe um dia para si, só para si (ainda assim, muitas, nem nesta data o poderiam fazer).
Agora, honestamente, não entendo porque deve haver um dia da mulher se não há um dia do homem! Se calhar, eles precisam mais disso do que nós…
Também não costumo sair neste dia com amigas ou mesmo amigos… A confusão que a data gera não permite sequer que seja um dia ou uma saída bem passada.
Quando saio, se tenho vontade de o fazer, faço-o em qualquer dia que me apeteça e não num dia específico, apenas porque é “dia da mulher”. Claro que esta é apenas a minha opinião e, aqui, pelo menos, eu dou-lhe valor.
Neste dia, aproveito para desejar a todas as mulheres um bom… domingo!!!
…sempre…

quinta-feira, 5 de março de 2009

Trabalho...

Esta altura do ano é, para mim, habitualmente plena de trabalho, mas este ano, confesso que nem com dias de 60 horas conseguiria colocar o meu trabalho em dia.
A verdade é que sofro de uma doença, que é tão somente a de não conseguir dizer não, quando alguém me pede ajuda, seja para um qualquer trabalho (profissional ou pessoal), seja para lhe arranjar algo necessário para o seu trabalho, ou até mesmo, apenas para o ouvir por disso necessitar.
Não me quero lamuriar, pois sempre que ajudo, faço-o com muito gosto, mas a realidade é que o tempo urge e tenho uma etapa a aproximar-se que se encontra neste momento longe de preparada.
De qualquer modo, se desse tempo que passo a ajudar outrém, advier para essa outra pessoa alguma melhoria, passarei de bom grado, se preciso for, algumas noites (muitas) em "branco" para organizar o trabalho... Agora, a ajuda e a amizade, essas nunca negarei...
...sempre...

Leve é a tarefa quando muitos dividem o trabalho - Homero

terça-feira, 3 de março de 2009

As nossas crianças...

Não querendo usurpar palavras de ninguém, à alguns dias atrás ouvi, numa conferência sobre como educar na família e na escola, um orador (lamento, mas já não me lembro do seu nome, apesar de não esquecer a sua mensagem), apregoar o seguinte:
"...como pais, perdemos muito tempo com coisas que não se justificam... De manhã e/ou à tarde, quando levamos ou vamos buscar os nossos filhos à escola, em vez de estarmos a tentar ouvir as notícias, vamos tentar falar com os nossos filhos, perguntar-lhes o que os preocupa, o que fizeram na escola, como se sentem, o que sentem... Se virmos bem, as notícias que tentamos tão avidamente ouvir, repetem-se não uma, mas várias vezes durante o dia, no entanto, aquele bocado com os nossos filhos não se repete mais..."
Confesso que eu era, até aquele dia, uma destas pessoas que, apesar de nem sempre o fazer, ocasionalmente, tentava manter-me actualizada dos males do mundo naquela pequena viagem que fazia ao ir levar/buscar as minhas meninas.
Actualmente, já não o faço! Aproveito para pôr a "conversa" em dia, para me inteirar de como passaram o dia, do que esperam que o dia venha a ser, do que mais gostam de fazer na escola, do que gostam menos, enfim, de todas aquelas pequenas grandes coisas que são, no universo de crianças de 6 e 2 anos, importantíssimas...
E confesso que, ao invés de começar o dia a ouvir falar de mortes, acidentes, pedofilia, desfalques, assaltos, etc, me faz muito bem começar o dia com " ontem estivémos a ver porque é que o arco irís tem muitas cores" ou "ontem, pintei um lefante", à qual acrescento " e de que cor era o teu elefante, amor?" e recebo a resposta...." Vermelho"!!!!!
...sempre...