quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O futuro dos outros...

Hoje não é a minha vida que me leva a escrever aqui. É sim a vida de outrem... É, no entanto, outrem com quem me preocupo e quero tanto bem como nem laços de sangue poderiam obrigar a esse sentimento. E este, não sendo forçado é efectivamente sentido!
Na realidade, a vida desta amiga é parte da minha e, como tal, preocupa-me como se da minha se tratasse. Por isso me custa tanto vê-la numa corda bamba constante mas , qual junco vergado pela força do vento, sem nunca quebrar, ela também não tomba "porque assim não tem que ser...".
E ainda bem que assim é, porque ver-te quebrar seria quebrar eu também, mais não fosse o coração, pois as amizades são assim por mim vividas e esta, talvez pela maturidade que a acompanha, é-me especialmente querida e sentida.
Os dias passam e a tua força mantém-se... Admiro-te! Pela força, pela amizade, enfim, por tudo um pouco.
É verdade que costumo dizer que, do futuro falarei no futuro, e que, ainda hoje me avisaste que no futuro me poderias desiludir, mas deixa que te diga desde já que, para o fazeres com êxito, depois de tudo o que tens sido para mim e tens aturado de mim, das provas constantes de amizade e da tua preocupação genuína (porque ninguém conseguia fingir assim), terás que fazer um esforço sobre-humano para seres bem sucedida. Boa sorte com isso!
Enquanto não o fizeres, deixa que te diga, sempre que precises de mim, aqui estou, sempre que queiras desabafar, os meus ouvidos aqui estão para ti, sempre que te queiras rir (tenho o dom de fazer rir os outros, sabias?), vem ter comigo ...sempre...

1 comentário:

Anónimo disse...

Isto é vingança???
É que algumas lágrimas me humedeceram os olhos! O que não é fácil!!!
Pois é querida amiga, a vida reserva estas surpresas, mostrando-nos que nem sempre tem o leve e fresco sabor a risos!
É agri-doce...
Mas... estou desde sempre habituada a estas agruras!
"Pairo
mas... não tombo
Porque assim não tem de ser!"
Mas a ti, que és presente e atenta, o meu obrigada, não porque o deva agradecer (já conheces a minha opinião), mas porque, quando precisei não foi preciso gritar! O meu suspiro timido foi o bastante!
E mais não digo...
... As lágrimas ainda cá estão! :-)