quarta-feira, 15 de outubro de 2008

As coisas que perdemos...

Hoje perdi o meu telemóvel... Já reapareceu, mas durante umas horas foi uma agonia. Números perdidos, contactos talvez perdidos para sempre e a agenda, tão preenchida, que me determina os dias vindouros... Como iria eu fazer???
Não reajo muito bem nestas situações, sinto sempre uma angústia em pensar que hoje, neste preciso momento em que não tenho o telemóvel, alguém com quem já não falo há tanto tempo ou alguém que, de alguma forma teve acesso ao meu número, tenta agora contactar-me e do outro lado... silêncio! Enfim, a minha imaginação Hollywoodesca do costume, não é?
Outra das minhas preocupações é que, como viajo muito de carro, muitas das minhas reuniões/tarefas ou compromissos são combinadas em movimento e, como tal, a melhor forma de não me esquecer das obrigações assumidas é justamente marcá-las em algo que anda sempre comigo... o telemóvel. Agora, quando esse mesmo telemóvel desaparece, todos esses compromissos desaparecem com ele e eu, fico completamente à nora, havendo sempre a possibilidade de, nos dias mais próximos, aparecerem à mesma hora, vários grupos de pessoas de empresas distintas, para uma reunião (marcada e confirmada) com o D. Qualidade/Marketing do sítio, que, sem saber (por não se lembrar), sobrelotou determinada hora que julgava ainda vaga.
Não me posso esquecer de avisar amanhã, aos poucos que me lembrava dos números de cor e aos quais avisei que tinha perdido o telemóvel, que o dito já reapareceu e já não precisam usar números alternativos para me ligar e/ou enviar mensagem... Já sei, vou marcar na agenda do telemóvel, genial, não?...
...sempre ...

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